A partida
Apesar do caráter amistoso, as equipes entraram em campo dispostas a vencer. No minuto inicial, Wellington Paulista abriu o placar após cruzamento de Vinicius, que poderia ter ampliado a vantagem em lance seguinte, mas desperdiçou. Os visitantes chegaram ao empate tempos depois após cobrança de escanteio e cabeçada certeira de Díaz.
Depois do empate, o duelo ficou mais equilibrado, mas o goleiro Navarro não conseguiu impedir o gol de Luiz Otávio, que daria, mais tarde, a vitória à Chape. Na segunda etapa, o técnico Gilson Kleina mudou toda a equipe, mantendo apenas Ivan, e testou alguns jogadores, como Augustín Doffo e Marcos Vinicius, que fizeram suas estreias.
Após a partida, Kleina avaliou o bom desempenho da equipe. "Nós tínhamos que manter nosso espírito, que é o importante. A gente sabe que se não competir, se não for de uma forma agressiva, nesses jogos você não consegue demonstrar seu futebol. Acho que pelas mudanças que nós tivemos, a equipe teve um padrão de jogo, conseguiu igualar, seguiu muito bem", avaliou.
A Chape volta em campo no próximo dia 19 de julho, às 19h30 (de Brasília), também na Arena Condá, mas de maneira oficial, com o retorno do Campeonato Brasileiro. O adversário da vez será o Bahia.
Lembranças
Foi impossível não lembrar do dia 3 de novembro de 2016. A Chapecoense havia empatado por 1 a 1 contra o San Lorenzo, na Argentina, e precisava apenas de um empate sem gols na semifinal da Copa do Sul-Americana. E foi o que aconteceu, graças às defesas incríveis do goleiro Danilo e a consequente ida inédita da equipe a uma decisão da competição.
O San Lorenzo, então, foi o último adversário da Chapecoense na Sul-Americana, já que o primeiro jogo da final, no dia 30 de novembro, não aconteceu devido à tragédia envolvendo o avião que transportava toda a delegação da equipe catarinense. 71 pessoas morreram e a final foi cancelada. Uma semana depois, a Conmebol declarou o time brasileiro campeão da competição, após pedido do adversário da final, o Atlético Nacional. Relembre o caso.