Para compor a Seleção Brasileira feminina que disputa as Olimpíadas deste ano, o técnico Vadão, junto de Marco Aurélio Cunha, resolveu apostar na Seleção Permanente - grupo de jogadoras contratadas pela própria CBF, das quais cinco foram chamadas, entre as 18 chamadas para o elenco principal. Tanto o treinador quanto o coordenador acreditam no potencial do projeto da entidade e esperam um grupo mais unido e conciso para os Jogos.
“A seleção permanente foi organizada pela CBF em uma ideia inusitada de fazer, desde 2015, com atividade integra. O futebol feminino apresentava dificuldades na questão da formação e manutenção de performance dessas atletas, sempre talentosas. Acabamos perdendo competitividade por não ter uma continuidade, uma manutenção de um trabalho especialmente voltado para apresentações de alta performance”, afirmou Marco Aurélio.
Ao todo são sete jogadoras convocadas que integram este "time da CBF", em um total de 22 nomeadas - 18 do grupo principal e quatro suplentes. Entre elas, estão todas as goleiras, Bárbara, Aline e Luciana (suplente), além de Thaísa e da experiente Formiga, que chega para disputar a sua sexta edição de Jogos Olímpicos.
Além de comentar o trabalho da Seleção Permanente, o comandante verde-amarelo ressaltou um outro fator que pode ser decisivo para o Brasil nos Jogos: a combinação juventude e experiência.
"Se pegar a idade das atletas, vai ver que a média é de 25, 26, 24, fica em torno disso. Temos jogadoras bem jovens como a Andressinha e a Camila, e outras experientes como a Formiga, a Cristiane, a Marta. Acho que essas atletas, com toda sua experiência de Olimpíada, de Seleção Brasileira, elas vão nos ajudar muito a dar esse equilíbrio para as jogadoras mais jovens. São atletas que dão uma sustentação maior ao grupo", comentou Vadão.
As meninas do Brasil entram em campo pela primeira vez no Rio 2016 no dia 3 de agosto, diante da forte seleção chinesa.
