Com lições de Simeone, Felipe mira Copa de 2022 e curte amizade com Lodi em Madri - Gazeta Esportiva
Com lições de Simeone, Felipe mira Copa de 2022 e curte amizade com Lodi em Madri

Com lições de Simeone, Felipe mira Copa de 2022 e curte amizade com Lodi em Madri

Gazeta Esportiva

Por Bruno Ceccon

02/10/2020 às 09:00 • Atualizado: 02/10/2020 às 16:03

São Paulo, SP

Chamado pelo técnico Tite para iniciar as Eliminatórias Sul-Americanas, Felipe já mira a possibilidade de disputar a Copa do Mundo 2022. No Atlético de Madrid, o ex-zagueiro do Corinthians tira lições dos ensinamentos do técnico argentino Diego Simeone e curte a amizade do compatriota Renan Lodi, também convocado.

O aguerrido meio-campista argentino disputou três edições da Copa do Mundo por sua seleção e também foi campeão no Atlético de Madrid. Desde 2011, vem brilhando como técnico do time espanhol e, atualmente, tem sob o seu comando dois jogadores convocados por Tite para as Eliminatórias, além do recém-chegado Luiz Suarez.

“Aprendi muito na parte técnica, na parte de posicionamento e sigo aprendendo com o Simeone”, contou à Gazeta Esportiva o zagueiro Felipe, escalado como titular pelo argentino nos primeiros dois compromissos do Atlético de Madrid pelo Campeonato Espanhol, contra Granada (6 x 1) e Huesca (0 x 0).

Aos 31 anos de idade, Felipe foi convocado para defender a Seleção Brasileira nos confrontos com Bolívia e Peru, marcados para 9 (São Paulo) e 13 de outubro (Lima). No avião, terá a companhia do lateral esquerdo e amigo Renan Lodi, com quem convive de maneira próxima em Madri.




Gazeta Esportiva - As Eliminatórias Sul-Americanas marcam o início da caminhada rumo à Copa de 2022. Com a experiência de quem já tem 31 anos, jogando por um clube do porte do Atlético de Madrid, como você vê a possibilidade de disputar o Mundial do Catar?
Felipe - É o maior sonho, para o jogador de futebol, poder disputar uma Copa do Mundo. Espero seguir no grupo até lá, jogando em alto nível no clube, brigando por títulos e, quando tiver as oportunidades na Seleção, vou procurar agarrá-las da melhor forma. Não tem segredo: é trabalhar e ter o foco na carreira, nos objetivos. Na Seleção Brasileira, a concorrência sempre será grande. Então, você precisa manter uma regularidade em alto nível, sempre querendo melhorar, buscando o máximo da performance física e técnica.

Gazeta Esportiva - O Diego Simeone disputou três Copa do Mundo como atleta e é um dos maiores treinadores da atualidade. Como é trabalhar com ele e o que de principal você aprendeu com o técnico desde que chegou ao Atlético de Madrid?
Felipe – Eu sempre lia e via o Atlético como referência de uma equipe muito forte defensivamente e, realmente, tem sido um grande aprendizado fazer parte desse sistema. Nosso elenco tem muita qualidade ofensiva, jogadores que desequilibram, mas uma equipe sólida, que sofre poucos gols, sempre tem mais chance de sair vitoriosa. Então, a marcação começa lá na frente, até chegar aos zagueiros e laterais. Aprendi muito na parte técnica, na parte de posicionamento e sigo aprendendo com o Simeone, sua comissão técnica e meus companheiros. Um elenco com qualidade e concorrência é importante, porque eleva o nível de todo mundo nos treinamentos.

Gazeta Esportiva - Você e o Renan Lodi, companheiros no Atlético de Madrid, foram convocados pelo Tite para as Eliminatórias. Como é a convivência entre vocês? Costumam conversar sobre Seleção Brasileira?
Felipe - Temos muita proximidade, já iniciando a segunda temporada juntos no clube. Naturalmente, por sermos brasileiros jogando fora do país, ficamos mais próximos, as famílias também se conhecem, se ajudam... Ele é um menino muito bom, com uma cabeça boa, tem muito potencial. Procuro passar um pouco da minha experiência em todos esses anos de carreira, com mais tempo de Europa, com maior adaptação às culturas europeias, ao estilo de jogo daqui. Nós falamos de várias coisas no dia a dia, não só de campo. Mas vamos falar mais de Seleção quando estivermos no avião a caminho da apresentação (risos).

Gazeta Esportiva - Os confrontos com contra Bolívia e Peru estão marcados para 9 e 13 de outubro. Com apenas duas partidas já disputadas pelo Campeonato Espanhol, como você imagina estar fisicamente para os dois jogos pelas Eliminatórias?
Felipe - Trabalhamos muito forte para estar nas melhores condições possíveis neste momento. Retornamos após a parada por conta da pandemia para a reta final da La Liga e da Champions. Depois, houve um período curto de férias e, então, já retomamos os treinamentos visando a temporada atual. Contra o Granada, foi nosso primeiro jogo oficial e, agora, tivemos o segundo, contra o Huesca. Ainda vamos retomar esse ritmo de jogo. Mas nos treinamentos, desde as férias, a intensidade já foi sempre buscando estar nas melhores condições para as competições oficiais.

Conteúdo Patrocinado