Nesta quarta-feira, o lateral-esquerdo Caio Henrique desembarcou em Madri, na Espanha, para se reapresentar ao Atlético de Madrid. O jogador de 22 anos foi emprestado ao Grêmio no início do ano, mas os Colchoneros optaram por chamá-lo de volta, exercendo a cláusula no contrato que previa a antecipação do seu retorno.
"O fato de o Atlético me chamar é uma alegria muito grande, porque trabalhei muito, muito no Brasil há dois anos. Eu tinha que jogar mais, e eu consegui. Fiz um bom trabalho e para quem tem contrato com o clube, ser chamado de volta uma grande alegria", disse o lateral ao jornal AS ainda no aeroporto da capital espanhola.
Caio Henrique ainda passará por exames de covid-19 e por uma avaliação médica no Atlético. Sem poder ser inscrito nas atuais edições do Campeonato Espanhol e da Liga dos Campeões, o jogador deve reforçar a equipe a partir da próxima temporada, caso o técnico Diego Simeone decida mantê-lo no elenco. No momento, o também brasileiro Renan Lodi é a única opção para a lateral esquerda.
"Agora, tenho que treinar muito para conseguir um lugar na equipe. Fiquei dois anos fora e é uma felicidade muito grande voltar a esta cidade, a este clube que me deu a oportunidade de estrear profissionalmente (no jogo contra o Guijuelo, pela Copa do Rei em 2016). É um momento muito especial", declarou.
Um fator que pode ajudar o jovem defensor, que tem contrato até 2023, a ser definitivamente incorporado é a permissão para retirar o passaporte espanhol. O documento faria com que ele não ocupasse uma das vagas de jogadores extra-comunitários no time espanhol.
Nesta temporada, Caio Henrique jogou apenas cinco partidas com a camisa do Grêmio, já que esteve com a Seleção Brasileira para a disputa do Pré-Olímpico no início do ano. Em 2019, ele ganhou destaque no futebol brasileiro ao defender as cores do Fluminense.