Por conta de bom histórico, Ederson Vilela quer pódio na São Silvestre - Gazeta Esportiva
Por conta de bom histórico, Ederson Vilela quer pódio na São Silvestre

Por conta de bom histórico, Ederson Vilela quer pódio na São Silvestre

Gazeta Esportiva

Por Marcelo Baseggio e Felipe Leite*

30/12/2018 às 09:00 • Atualizado: 30/12/2018 às 17:11

São Paulo, SP

Ederson Vilela foi o atleta que conseguiu o melhor resultado entre brasileiros na última edição da São Silvestre. De lá para cá o corredor, que atualmente defende a equipe do Pinheiros, perdeu patrocínio, sofreu duas lesões que o tiraram das pistas por algumas semanas, mas ainda assim acredita que pode subir no pódio na próxima segunda-feira.

“Minha meta nos últimos anos já vem sendo buscar um lugar no pódio, tenho um histórico legal. Em 2014 fui décimo, em 2016 fui sétimo e no ano passado fui o melhor brasileiro. Vou batalhar para estar no pódio. Vencer é uma coisa que no dia a gente vê, como vai largar... mas, meu objetivo primeiramente é estar no pódio”, afirmou Ederson.




Apesar da confiança, Ederson não esconde as dificuldades que teve de enfrentar desde a última edição da São Silvestre. O brasileiro saiu de São José dos Campos, acertou com o Pinheiros, perdeu patrocínio, sofreu duas lesões, mas também conseguiu bons resultados, como a melhor marca entre brasileiros nos 5000m do Meeting de Flanders, na Bélgica.

“Ano passado estava em uma outra equipe. Esse ano foi difícil para mim, tive a perda de patrocínio, lesões, mas em nenhum momento abaixei a cabeça. A preparação foi muito bem feita, mas foi na medida do possível, porque tive uma lesão recente, no final de setembro, uma fratura por estresse. Mas, estou bem treinado, nada que deixe a desejar no momento. Se fosse um pouco mais recente, acho que seria mais prejudicial”, explicou.

Além da fratura por estresse, no início do ano Ederson Vilela também teve de ficar um tempo afastado por conta de outro problema físico: uma lesão no tendão de Aquiles. Por conta do imprevisto, acabou perdendo quase metade da temporada.

“Tive uma lesão no tendão direito, perdi praticamente o primeiro semestre do ano. No segundo semestre, tive essa fratura por estresse. Foi um ano difícil, mas em nenhum momento pensei em não correr a São Silvestre. A gente sempre se prepara para a São Silvestre. Foi uma preparação feita na medida do possível, nas últimas seis semanas treinei bem, então posso dizer que não afetou em nada”, concluiu.

*Especial para a Gazeta Esportiva

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