"Sabia que eu estaria no pódio, só não sabia qual colocação. O planejado era correr 45 minutos, a gente correu 46, se não me engano. Uma prova muito difícil, com atletas fortíssimos. A gente não pode desistir, sempre acreditar que a gente consegue. Só agradecer a todos que estão me apoiando", disse Fábio Jesus Correia.
“Nossa vida é um pouco sofrida. Eu trabalho como coletor. A minha rotina é muito puxada e chegar aqui e fazer algo que muitos duvidavam. Me consagrar como quarto colocado da São Silvestre, disputando com muitos atletas”, completou.
Fábio Jesus Correia ainda avaliou que falta mais treinamento para superar os atletas africanos e obter uma colocação melhor na São Silvestre. Neste sábado, Andrew Rotich, de Uganda, foi o vencedor (44:43), seguido de Joseph Tiophil (45:17), da Tanzânia, e do compatriota Maxwell Kortek (45:42).
"Faltam mais treinos, mais treinamento, a gente focar mais no atletismo. A gente está focado, mas focar mais ainda. Tenho 23 anos, ainda sou novo. Foi um aprendizado muito grande. Agora é se preparar para as próximas competições para em 2023 a gente fazer bem e representar bem o Brasil", disse Fábio Jesus Correia.