Bicho-papão da São Silvestre? Saiba como superar a Brigadeiro - Gazeta Esportiva
Bicho-papão da São Silvestre? Saiba como superar a Brigadeiro

Bicho-papão da São Silvestre? Saiba como superar a Brigadeiro

Gazeta Esportiva

Por André Garda

12/11/2018 às 08:00

São Paulo, SP




Um dos maiores temores de quem participa da São Silvestre é a subida da Avenida Brigadeiro Luís Antônio na parte final dos 15 km de percurso. Em entrevista à Gazeta Esportiva, o treinador Valdir Camargo explicou como se preparar para esse desafio e conseguir completar a prova correndo todo a distância.

“Geralmente quando a pessoa já corre e vai chegando a prova alvo, ela começa a fazer um treinamento mais específico para a prova. O ideal para não ter dificuldade na Brigadeiro seria fazer a rodagem com subida e descida. E também tem treino de rampa, que consiste em subir um pouco mais rápido (um trecho com inclinação) e voltar caminhando ou trotando, fazendo repetições de 200 ou 300 metros, mas sem ser muito forte para evitar a lesão”, comentou o treinador, que chegou a treinar com o técnico de Marílson Gomes dos Santos.

Veja mais:

Vai correr a São Silvestre? Saiba como se preparar para a prova
Faça a sua inscrição na Corrida de São Silvestre
São Silvestrinha 2018: inscrições abertas

Valdir Camargo ainda destacou que existe uma mudança de mecânica na corrida quando se está percorrendo um trecho inclinado. Ele também falou sobre como um atleta deve se comportar nos momentos de descida da São Silvestre, como na Rua Major Natanael, que leva até o estádio do Pacaembu.

“Normalmente para subir você dá uma leve inclinada no tronco para frente e dá a passada um pouco mais curta e eleva o joelho um pouco. Não tem como fazer a subida com a passada longa e constante, então diminui um pouco e usa mais a ponta do pé”, declarou.

“Você não pode descer 100% porque pode ter uma lesão de joelho ou articulação por causa do impacto que é maior. Na descida é praticamente não travar a descida. O calcanhar entra muito na descida. O ideal é uma passada não tão longa e não tão curto. Você não pode travar a passada e deixar a perna girando para correr”.

Conteúdo Patrocinado