Africanos agradecem ao público brasileiro por apoio na São Silvestre - Gazeta Esportiva
Africanos agradecem ao público brasileiro por apoio na São Silvestre

Africanos agradecem ao público brasileiro por apoio na São Silvestre

Gazeta Esportiva

Por Helder Júnior

31/12/2016 às 12:16 • Atualizado: 30/05/2017 às 12:59

São Paulo, SP

Público brasileiro empurrou Leul e Dawit na subida da Brigadeiro (foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)
Público brasileiro empurrou Leul e Dawit na subida da Brigadeiro (foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)


A hegemonia africana foi mantida na 92ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, neste sábado, com os títulos do etíope Leul Aleme entre os homens e da queniana Jemima Sumgong entre as mulheres. Após a corrida, os campeões e os seus compatriotas fizeram questão de agradecer ao público brasileiro, que não comemora um triunfo de um atleta local desde 2010, com a vitória do já aposentado Marílson Gomes dos Santos.

“Só tenho a agradecer à organização da São Silvestre e principalmente às pessoas nas ruas. Elas foram maravilhosas”, enalteceu Jemima, que já havia feito média com o povo brasileiro antes da corrida. Em 2016, a queniana conquistou também a prova da maratona nas Olimpíadas do Rio de Janeiro.

Para os africanos, o incentivo foi decisivo para ter força nas pernas e superar o calor paulistano, especialmente na temida subida da Avenida Brigadeiro Luís Antônio. “Fiquei muito feliz. Estava difícil, mas, desde o início, sentia as pessoas me empurrando. Muito, muito obrigado”, disse Leul.




Vice-campeão, o etíope Dawit Admasu já conhecia bem o calor humano brasileiro, visto que venceu a São Silvestre em 2014. “Muito obrigado ao Brasil. Vim novamente para cá porque gosto muito das pessoas daqui”, sorriu o atleta, o mais bem-humorado entre os estrangeiros do pódio.

Também empolgada, a segunda colocada da prova feminina, a queniana Flomena Cheyech Daniel, lembrou que o público a auxiliou diante de uma dificuldade a mais na São Silvestre. “Estou acostumada a correr maratonas, então acho mais complicado quando são 15km. Mas, com os brasileiros nos apoiando, ficamos mais fortes!”, exclamou. “Estou mesmo muito feliz por estar aqui”, acrescentou.

A felicidade dos terceiros colocados foi tamanha que eles já começaram a fazer planos para a São Silvestre de 2017. “Muito obrigado ao povo do Brasil. Foi a minha primeira vez aqui e achei muito bom, mesmo com um percurso difícil. Talvez volte no ano que vem”, sorriu Stephen Kosgei, do Quênia. “O público batia palmas e me fazia ir à frente. Agradeço muito a todos. Quero muito correr aqui novamente no próximo ano”, avisou Eunice Cehbicii, queniana que compete pelo Bahrein.

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