
Atuantes no Dia Nacional de Conscientização sobre o combate ao Aedes aegypti, neste sábado, a presidente Dilma Rousseff e o ministro do Esporte, George Hilton, negaram que o surto do mosquito Aedes aegypti possa trazer riscos para a realização dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, em agosto.
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Após o prefeito da cidade sede dos Jogos, Eduardo Paes, admitir que o zika vírus não é um “problema olímpico”, a presidente manteve um tom moderado ao tratar da epidemia que se abate sobre o país. “A situação não compromete os Jogos Olímpicos. Estamos confiantes que até agosto teremos um sucesso considerável em exterminar o mosquito”, falou.
Neste sábado, Dilma fez uma visita à comunidade do Zeppellin, em Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro. Ao lado do prefeito Eduardo Paes e do governador Luiz Fernando Pezão, ela conferiu as estratégias de prevenção e a atuação dos órgãos competentes em coibir os focos de doença na comunidade.
Acabar com todos os criadouros do mosquito é essencial sobretudo nas residências, onde estão 2/3 dos mosquitos. Faça a sua parte! #ZikaZero
— Dilma Rousseff (@dilmabr) 13 fevereiro 2016
Durante evento em Campo Grande (MS), neste sábado, o ministro George Hilton se mostrou entusiasmado com as iniciativas da cidade e dos presentes nos mecanismos de prevenção. Citando a importância de atuar no combate ao mosquito, o Ministro não enxerga a epidemia como um risco para o maior evento esportivo do mundo.
“Toda vez que a população se engaja em ações como essa, isso nos dá tranquilidade que, ao chegar em agosto, teremos um quadro extremamente favorável para as Olimpíadas. O risco é zero e vamos ter uma Olimpíada monumental”, disse Hilton, que afirmou que no mês dos Jogos o índice de circulação do mosquito é “baixo”.
Os casos de microcefalia em recém-nascidos, uma das implicações do zika vírus, chegam perto da marca de 500, em análise feita de outubro a fevereiro, segundo dados do Ministério da Saúde.