Segundo Zé Roberto, derrota se tornou ainda mais difícil com choro do neto - Gazeta Esportiva
Segundo Zé Roberto, derrota se tornou ainda mais difícil com choro do neto

Segundo Zé Roberto, derrota se tornou ainda mais difícil com choro do neto

Gazeta Esportiva

Por Redação

17/08/2016 às 09:04 • Atualizado: 17/08/2016 às 09:38

São Paulo, SP

Zé Roberto Guimarães teve de consolar seu neto ainda em quadra após a eliminaão (Foto: Kirill KUDRYAVTSEV/AFP)
Zé Roberto Guimarães teve de consolar seu neto ainda em quadra após a eliminaão (Foto: Kirill KUDRYAVTSEV/AFP)


A Seleção Brasileira feminina de vôlei surpreendeu a todos ao ser derrotada pela China já no início da madrugada desta quarta-feira e acabou eliminada nas quartas de final do Rio 2016, dando adeus ao sonho do tricampeonato olímpico. No entanto, paralelo ao revés verde e amarelo, um jovem garoto de apenas seis anos foi destaque no Maracanãzinho.

Sem conter a emoção, Felipe, neto do técnico Zé Roberto Guimarães, correu para os braços do avô após o fim da partida e caiu no choro, ainda tentando entender o que havia acontecido. Acostumado com as conquistas do vôlei brasileiro, ele foi consolado ainda em quadra pelo treinador brasileiro.

“A derrota se tornou mais difícil por causa disso. Quando ele chegou chorando ali, lógico que o coração aperta mais. Mas o avô precisa ficar firme. Eu expliquei para ele que isso faz parte da vida, que um dia a gente ganha, um dia a gente perde. O outro time foi melhor, ele tinha que aprender isso, e que a gente precisa treinar mais para ganhar. Foi o que tentei passar para ele”, disse após a derrota para a China.

Campeã olímpica em Pequim 2008 e Londres 2012, a Seleção Brasileira não ficava de fora de uma disputa por medalha desde os Jogos Olímpicos de Seul, na Coreia do Sul, em 1988. De lá para cá, o time verde e amarelo chegou em todas as edições pelo menos nas semifinais. Recém campeão do Grand Prix em cima dos EUA, o Brasil era grande favorito ao ouro no vôlei feminino.

À frente da Seleção desde 2003, Zé Roberto Guimarães tem em seu currículo três Olimpíadas. Questionado se irá participar de um novo ciclo olímpico com a equipe verde e amarela, ele garantiu ser muito cedo para pensar nos próximos quatro anos.

“Não sei, é muito cedo para comentar.  Vamos ver, temos jogadoras que já deram muito pela Seleção, como a Fabiana e a Sheilla (que anunciou a aposentadoria logo após a partida). Precisamos avaliar tudo o que aconteceu”, finalizou.

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