Com o objetivo de entregar Jogos Olímpicos mais econômicos, o Comitê Olímpico Internacional (COI) preparou uma lista ambiciosa com 118 propostas que redesenham as Olimpíadas. Chamada “The New Norm”, (em tradução literal, as novas normas), a proposta, entregue aos membros do comitê em seu 132º encontro, nesta terça-feira, foca em seis recomendações principais: locais de eventos, energia, transmissão televisiva, acomodações, transporte e tecnologia.
Se cumprida, a iniciativa aumentará a flexibilidade para desenvolver os Jogos, com objetivos a longo prazo, além de oferecer mais assistência por parte da COI para as cidades-sedes. A promessa é entregar jogos com menor custo, complexidade, risco e desperdício e, ao mesmo tempo, ganhar flexibilidade, eficiência, parceria e sustentabilidade.
“Essa será a maior economia feita na história dos jogos Olímpicos”, afirma o presidente do COI Thomas Bach, referindo-se as “centenas de milhões de dólares” que devem ser economizados. “É uma reestruturação fundamental da organização dos futuros Jogos. Isso levará a uma nova norma - que inicia na candidatura, passa pela entrega dos Jogos e vai até seu legado".
Para chegar às propostas, foi examinada a “jornada de sete anos” dos Comitês Organizadores. O resultado foram 80 soluções indicadas pelas próprias entidades, que resultam em custos mais eficientes “sem influenciar negativamente a experiência olímpica”, defende texto publicado pela entidade.
Segundo a COI, parte das propostas já está em andamento. Em 2001, o Comitê criou serviços de transmissão dos Jogos Olímpicos, Olimpíadas de Inverno e da Juventude, para eliminar a necessidade de reconstruir, a todo ano, uma nova operação e, assim, reduzir os custos. Além disso, a partir dos Jogos de Inverno de PyeongChang, neste ano, o COI assumiu o Serviço Olímpico de Informação, assessorando os jornalistas que farão cobertura do evento.Eles também gerenciarão a venda de ingressos, resultando em menos custos para as cidades-sedes.
