Melhor campanha, conquistas inéditas e meta não cumprida: Brasil no Rio 2016 - Gazeta Esportiva

Melhor campanha, conquistas inéditas e meta não cumprida: Brasil no Rio 2016

Gazeta Esportiva

Por Redação

22/08/2016 às 08:00

São Paulo, SP

A delegação brasileira terminou os Jogos do Rio de Janeiro responsável por ter realizado a melhor campanha do País na história das Olimpíadas. Na capital fluminense, os atletas nacionais conquistaram 19 medalhas, superando Londres 2012 em dois pódios. Foi também a edição com o maior número de títulos para o Brasil: sete no total, dois a mais que em Atenas 2004, marca suprema até então.

Após 21 dias de competição, o Time Brasil terminou em 13º lugar no ranking geral de medalhas, com seis pratas e seis bronzes, além dos sete ouros. Números insuficientes para cumprir a meta estabelecida pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) de encerrar o evento entre os dez países com o maior número de pódios.

Nesse critério, a equipe verde e amarela ocupou a 11ª posição porque o Canadá, 20º colocado nos parâmetros do Comitê Olímpico Internacional (COI), acumulara 20 medalhas, uma a mais que o Brasil, que não conseguiu subir ao pódio em modalidades que tradicionalmente vai bem, como o vôlei feminino e a classe laser da vela, com o bicampeão Robert Scheidt.

Por outro lado, o País se livrou de antigos traumas ao registrar feitos inéditos em sua história olímpica. Com Thiago Braz, o atletismo brasileiro voltou a ter um campeão após oito anos, desde que Maurren Maggi vencera o salto em distância em Pequim 2008. De quebra, o paulista de 22 anos consagrou-se como o primeiro atleta brasileiro a faturar o ouro no salto com vara, quebrando, inclusive, o recorde olímpico, com 6,03m, marca suficiente para deter o favorito Renaud Lavillenie.

Dentro dos ringues o boxe nacional também obteve um resulto inédito em sua história olímpica. O pugilista Robson Conceição venceu a final dos pesos leves contra o francês Sofiane Oumiha por pontos, inaugurando a galeria de títulos para o Brasil na modalidade.

Nos esportes aquáticos, Poliana Okimoto, Isaquias Queiroz e a dupla Martine Grael/Kahena Kunze foram os grandes destaques. A paulista de 33 anos de idade tornou-se a primeira nadadora brasileira a medalhar em Olimpíadas ao garantir o bronze na prova de 10km e, consequentemente, o inédito pódio para o País na maratona aquática.

O baiano, por sua vez, conquistara a primeira medalha nacional da canoagem velocidade, além de se tornar o único atleta brasileiro a subir no pódio três vezes em uma edição dos Jogos - pratas no C-1 e C-2 de 1.000m e bronze no C-1 de 200m.

Já as velejadoras Grael e Kunze, campeãs mundiais em 2014, venceram uma acirrada regata da medalha na classe 49er FX, tornando-se as primeiras mulheres brasileiras a conquistarem a medalha de ouro na vela olímpica. Antes, apenas Torben Grael, Marcelo Ferreira e Robert Scheidt haviam conseguido o feito.

Por fim, o futebol masculino consumou o tão sonhado objetivo após amargar três vices. Treinada pelo técnico Rogério Micale, a Seleção Brasileira conquistou a primeira medalha de ouro no futebol em uma final dramática contra a Alemanha, vencida somente após disputa por pênaltis em um lotado Maracanã.

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