Dilma acende tocha e Fabiana inicia revezamento no Brasil - Gazeta Esportiva
Dilma acende tocha e Fabiana inicia revezamento no Brasil

Dilma acende tocha e Fabiana inicia revezamento no Brasil

Gazeta Esportiva

Por Redação

03/05/2016 às 10:04 • Atualizado: 03/05/2016 às 11:54

São Paulo, SP

Fabiana recebeu a tocha das mãos da presidente Dilma Rousseff (Foto: Evaristo Sá/AFP)
Fabiana recebeu a tocha das mãos da presidente Dilma Rousseff (Foto: Evaristo Sá/AFP)


A tocha dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 foi acesa em território nacional pela presidente Dilma Rousseff, nesta terça-feira em Brasília. A política realizou o ato simbólico no Palácio do Planalto após cerimônia e passou o artefato às mãos da jogadora de vôlei Fabiana Claudino, que deu início oficial ao revezamento da tocha.

A chama olímpica chegou ao Brasil mais cedo nesta terça-feira, vinda da Suíça, onde esteve nas sedes da Organização das Nações Unidas e do Comitê Olímpico Internacional. Ela foi oficialmente acesa em Olímpia, na Grécia, em 21 de abril, e também foi levada em revezamento pelo país europeu.

“O Brasil se torna agora o País das Olimpíadas com o acendimento da tocha olímpica. A emoção deste dia, sem sombra de dúvida, vai ficar marcada na nossa memória, no nosso coração e na história do nosso País. E também na história dos Jogos Olímpicos”, discursou a presidente Dilma Rousseff.

Foi a mandatária quem acendeu oficialmente a tocha olímpica no País, utilizando-se da chama que chegou ao Brasil mais cedo nesta terça-feira. Poucos segundos depois, o artefato estava na mão da bicampeã olímpica de vôlei Fabiana Claudino, que desceu a rampa do Palácio do Planalto e deu início ao revezamento no Brasil.

A central passou a tocha ao matemático Artur Ávila Cordeiro de Melo, que depois a entregou ao carateca Gabriel Hardy. O ginasta Ângelo Assumpção, a educadora Aurilene Vieira de Brito, a refugiada síria Hana Khaled Daqqah, a boxeadora Adriana Araújo, o surfista Gabriel Medina, a jogadora de vôlei Paula Pequeno, e o maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima completaram a lista dos dez primeiros a carregá-la, de acordo com informações do Comitê Organizador do Rio 2016.

"Eu sempre falo que cada coisa tem um sentimento. Hoje, foi uma emoção que ainda procuro palavras. Só quem está ali, quem acende, quando você vê a rampa, saber que você é a primeira, é uma sensação pura, um carinho grande. Dedico a todos os atletas e ao povo brasileiro, que a gente consiga fazer algo bonito, que é o sonho de todos. Sei que todos estão se dedicando e correndo atrás", disse Fabiana ao Sportv.

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A tocha passará pela mão de 12 mil pessoas por mais de 330 cidades do Brasil até chegar ao Maracanã em 5 de agosto, quando será utilizada para o acendimento da pira olímpica dos Jogos do Rio de Janeiro 2016.

A cerimônia que marcou o acendimento da tocha em Brasília contou com a presença de atletas, autoridades e apoiadores da mandatária nacional, o que deu tom político ao evento. O ministro do Esporte, Ricardo Leyser, discursou elogiando a mandatária nacional e ressaltando os grandes eventos esportivos que o Brasil sediou nos últimos anos, como os Jogos Pan-Americanos de 2007, os Jogos Mundiais Militares de 2011, a Copa das Confederações de 2013 e a Copa do Mundo de 2014.

Após a fala de Leyser, alguns presentes à cerimônia tentaram puxar em coro a frase "não vai ter golpe", utilizada pelos partidários do governo para protestar contra o processo de impeachment em vigor. A cerimônia ainda contou com discursos do presidente do Comitê Olímpico do Brasil e do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016, Carlos Arthur Nuzman, do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, e do nadador Thiago Pereira.

“Mesmo convivendo com um período difícil, muito difícil, verdadeiramente crítico da nossa história e da história da democracia, o Brasil saberá conviver porque criamos todas as condições para dar a melhor recepção a todos os atletas e visitantes estrangeiros", disse a política.

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