Barbosa elogia Clarissa por romper boicote: “Perde quem não está aqui” - Gazeta Esportiva
Barbosa elogia Clarissa por romper boicote: “Perde quem não está aqui”

Barbosa elogia Clarissa por romper boicote: “Perde quem não está aqui”

Gazeta Esportiva

Por Redação

06/01/2016 às 22:48 • Atualizado: 07/01/2016 às 00:12

São Paulo, SP

Apenas 11 jogadoras participaram do primeiro treino para o evento-teste (Foto: Divulgação)
Apenas 11 jogadoras participaram do primeiro treino para o evento-teste em São Paulo (Foto: Divulgação)


A pivô Clarissa ganhou elogios do técnico Antonio Carlos Barbosa nesta quarta-feira, dia em que a Seleção Brasileira se apresentou com apenas 11 jogadoras para iniciar a preparação antes do evento-teste de basquete dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016.

Insatisfeitos com a Confederação Brasileira de Basquete (CBB), clubes que disputam a Liga de Basquete Feminino (LBF) decidiram boicotar a Seleção. Gilmara Justino e Joice Rodrigues, companheiras de Clarissa no Corinthians Americana, pediram dispensa ao lado de outras cinco atletas.

“Tenho que ressaltar a presença das jogadoras que atenderam a convocação para defender o Brasil. Perde realmente quem não está aqui. É um grupo muito determinado e disposto a mostrar o seu melhor nessa fase de preparação. Importante a decisão da Clarissa de se apresentar, independentemente da posição do seu clube”, disse Barbosa.

Dos 12 nomes relacionados na convocação oficial, compareceram, além de Clarissa, apenas Iziane e Isabela Ramona, ambas do Sampaio Basquete, que não participa do boicote. Elogiada pelo técnico, a pivô do Corinthians Americana já pensa na disputa do evento-teste, com início previsto para 15 de janeiro, no Parque Olímpico.

“Eu me apresentei para dar o melhor pela Seleção Brasileira e a expectativa para o evento-teste é muito boa, porque todas as atletas estão muito motivadas. Tenho certeza que o Barbosa, com sua experiência, vai saber conduzir muito bem o grupo na fase de preparação até a Olimpíada”, disse a atleta.

Nesta quarta-feira, apenas 11 atletas participaram do primeiro treinamento, realizado no Clube Sírio, em São Paulo - a ala Júlia Carvalho será incorporada ao grupo em breve. A cerca de sete meses dos Jogos, Barbosa descartou eventuais retaliações às jogadoras que pediram dispensa e falou sobre a possibilidade de levar veteranas.

“Olimpíada é momento técnico, físico e emocional. Não é lugar de considerar idade e nem ficar imaginando que não pode levar uma jogadora porque tem 32, 35 ou 37 anos. Não tem limite de idade e quem estiver nas melhores condições vai disputar os Jogos Olímpicos”, afirmou.

A pivô Erika, aos 33 anos, está na briga. "Quando tiver Seleção, vou sempre dar meu máximo. O mais importante é que as jogadoras que vieram estão com muita vontade de trabalhar e defender o Brasil. Eu tenho um orgulho muito grande de trabalhar com o Barbosa, porque foi com ele que estreei na Seleção Adulta, na Copa América do Maranhão, em 2001”, lembrou.

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