A 500 dias dos Jogos, Ministro do Esporte exalta intercâmbio cultural - Gazeta Esportiva
A 500 dias dos Jogos, Ministro do Esporte exalta intercâmbio cultural

A 500 dias dos Jogos, Ministro do Esporte exalta intercâmbio cultural

Gazeta Esportiva

Por GazetaEsportiva.net

24/03/2015 às 11:40

Brasília, DF


Faltam 500 dias para o início dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, e diante da proximidade, o Ministro do Esporte, George Hilton, destacou os diversos legados que um evento desse porte deixa para o país. Além da infraestrutura esportiva, investimento nos atletas, turismo, impactos econômicos e no mercado de trabalho, Hilton acredita há uma marca menos tangível e tão importante quanto as anteriores: o intercâmbio cultural.


“Os Jogos não só vão fomentar o turismo como também vão estabelecer um intercâmbio cultural. O grande ganho dessa quantidade de estrangeiros, vindos de várias nacionalidades, é que eles trazem um pouco da sua cultura. Esse intercâmbio é um grande ganho dos Jogos e dos eventos internacionais. Não tenho dúvidas de que o comércio cresce, a indústria passa a produzir mais, você gera empregos, há empresas estrangeiras vindo para o país e todo um interesse de investimentos, mas o grande ganho é cultural, é poder passar experiências”, afirmou o Ministro.


Há 500 dias da abertura dos Jogos do Rio, Ministro exalta
Há 500 dias da abertura dos Jogos do Rio, Ministro exalta "legado imaterial" (Foto: Alex Ferro/Rio 2016) - Credito: Divulgação


Para ele, a experiência com a Copa do Mundo 2014 trouxe aos brasileiros uma “política de preparação” e que o país continue atraindo um grande número de turistas, mesmo depois das Olimpíadas. Além disso, as novas estruturas à disposição devem motivar os jovens a ingressas nas modalidades, e através da Rede Nacional de Treinamento, o Ministério pretende levar essa dimensão para a base, utilizando os Centros Olímpicos de Treinamento (COT).


“A partir do Rio de Janeiro, teremos em todo o país a ampliação desses espaços. O COT vai servir como uma espécie de universidade do esporte. Você começa a defender um legado não só material com esses equipamentos, mas também vai poder trabalhar a ciência do esporte. Vai ser um grande centro de formação de preparadores físicos e atletas. Vai poder gerar para o Brasil o que a gente chama de legado imaterial, que é despertar na população a vontade de praticar esportes”, acrescentou.


Hilton acredita que pode minimizar os erros se observar os grandes eventos esportivos realizados no Brasil desde 2007, como os Jogos Pan-Americanos e o Mundial de futebol, e reforçou a preocupação com os Jogos Paraolímpicos


“Estamos construindo um centro paraolímpico em São Paulo com o que há de mais moderno. Não só queremos ter um bom desempenho no Rio como queremos fortalecer a prática do esporte paraolímpico. Queremos oferecer uma política de acessibilidade para as pessoas dentro desses espaços que estão sendo construídos. Isso também para a base, e não só no alto rendimento, que é a nossa grande vitrine em termos de medalhas. Mas fazer com que na base as pessoas com deficiência também tenham no esporte um grande estímulo para continuar”, garantiu.


Para angariar medalhas, o governo do país-sede se utiliza de dois planos de investimento: o Plano Brasil Medalhas, que subsidia atletas e oferece bolsas para que estes possam treinar fora do país acompanhados por profissionais, fisioterapeutas e nutricionistas, e a Bolsa Pódio, que dá um acompanhamento maior àqueles que acredita ter “mais condições” de conquistar medalhas.


“A gente sabe que as obras ficarão prontas e que a abertura será um grande sucesso, mas queremos ver nossos atletas olímpicos e paraolímpicos subindo ao pódio”, encerrou Hilton.

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