"A verdade é que ficaria incrivelmente surpreso se conseguir jogar em Wimbledon, ou seja, a Austrália está fora de cogitação", confessou o tenista suíço, que fez 40 anos em agosto.
Atualmente na 16ª colocação no ranking da ATP, Federer, que disputou apenas 13 partidas este ano antes de parar por conta de uma operação dupla no joelho direito, estima seu "retorno às competições no verão (no hemisfério norte) de 2022", mas avisa que "os próximos quatro ou cinco meses serão decisivos."
Afetado pelas dores durante a temporada da quadra de grama, ele foi eliminado nas quartas de final de Wimbledon e em seguida desistiu de participar dos Jogos de Tóquio, novamente sendo submetido a duas operações no menisco direito e, em seguida, "tratar da cartilagem".
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“Tinha que passar por esta operação de qualquer maneira para meu bem-estar a longo prazo (...) para poder esquiar com meus filhos, jogar futebol ou tênis com meus amigos nas décadas seguintes. Minha primeira motivação é conseguir estar em forma para a minha vida de fora das quadras", explicou o tenista.
Federer não será capaz de "começar a correr tranquilamente de novo" até janeiro, antes de começar "um treinamento semelhante voltado para o tênis" em março.
"Quero ver uma última vez do que sou capaz como tenista profissional", disse
"Gostaria de poder dizer adeus do meu próprio jeito e na quadra de tênis", afirmou o vencedor de 20 torneios do Grand Slam.
"Embora saiba perfeitamente que o fim está próximo, quero tentar fazer alguns grandes jogos", concluiu Federer.