Federer culpa quadra rápida e coberta por derrota para Isner em Paris - Gazeta Esportiva
Federer culpa quadra rápida e coberta por derrota para Isner em Paris

Federer culpa quadra rápida e coberta por derrota para Isner em Paris

Gazeta Esportiva

Por Redação

06/11/2015 às 10:21 • Atualizado: 06/11/2015 às 10:25

São Paulo, SP

O suíço Roger Federer elogiou o desempenho de John Isner na quadra rápida de Paris (Foto: Miguel Medina/ AFP)
O suíço Roger Federer elogiou o desempenho de John Isner na quadra rápida de Paris (Foto: Miguel Medina/ AFP)


Após perder para o gigante John Isner pela segunda rodada do Masters 1000 de Paris, o suíço Roger Federer revelou que já temia um duelo com o norte-americano de 2,10m ao ver o chaveamento do torneio francês. O dono de 17 títulos do Grand Slam disse que as condições do piso rápido e coberto do Palácio de Bercy foram propícias para Isner executar o que sabe fazer melhor: sacar.

E o tenista de 34 anos está certo. Foram nada menos que 27 aces disparados pelo norte-americano, que avançou às quartas de final para encarar o espanhol David Ferrer. “Quando assisti ao sorteio e vi que tinha uma possibilidade de enfrentá-lo na segunda rodada...é o tipo de chaveamento que eu não gosto de ver realmente”, contou Federer, que no mês passado revelou ser um especialista em analisar tabelas.

“Tenho que me concentrar no meu próprio jogo e ver o que eu posso fazer com seu saque”, disse o suíço antes da partida da última quinta-feira. “Não há tantas oportunidades e estou ciente disso. Ele já disputou várias partidas equilibradas e está acostumado a esse tipo de coisas. Não estamos acostumados a muitos tie-breaks e 7/6 no terceiro set”, profetizou Federer, derrotado por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (7-3), 3/6 e 7/6 (7-5).

Sem sol e sem vento dentro da quadra rápida e coberta do Palácio de Bercy, John Isner não encontrou obstáculos que atrapalhassem seu saque, sua principal arma. Fator esse que, segundo Federer, colaborou para sua eliminação precoce em Paris.

“Servir em quadra coberta o ajudou? Provavelmente. Tem o tamanho, tem a força e tem os ângulos. Acho que hoje ele sacou muito bem quando precisou. Nos pontos de quebra contra, ele serviu muito bem. Essa foi a diferença”, encerrou o atual número 2 do mundo.

Agora, Roger Federer volta suas atenções para o último desafio do ano: o ATP Finals, disputado entre os oito melhores tenistas da temporada de 15 a 22 de novembro, no piso rápido e coberto de Londres.

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