Após 4 vices, Pella via "carreira estancada" e revela que duvidou de novas chances - Gazeta Esportiva
Após 4 vices, Pella via "carreira estancada" e revela que duvidou de novas chances

Após 4 vices, Pella via "carreira estancada" e revela que duvidou de novas chances

Gazeta Esportiva

Por Fernanda Lucki Zalcman*

03/03/2019 às 19:50

São Paulo, SP

Pella tinha quatro finais e quatro vice-campeonatos (Foto: Marcello Zambrana/DGW Comunicação)


"É um alívio. A única palavra que vem na minha cabeça agora é essa: alívio. Eu achava que tinha uma espécie de karma". Foi assim que Guido Pella definiu à imprensa seu sentimento depois de conquistar o título do Brasil Open, o primeiro de nível da ATP na carreira. O argentino de 28 anos vinha de quatro finais e quatro vice-campeonatos e enfim encerrou o jejum. E não foi fácil.

“A verdade é que depois da final em Córdoba, achei que nunca mais teria chance de ganhar. Minha cabeça naquele momento estava muito mal, muito doída. Estava muito mal, porque achava que aquela final era minha. Sentia que a minha carreira estava totalmente estancada. Tinha feito quatro finais, agora era a quinta, e eu sentia que precisava de um título. Dei um abraço nele (no treinador), porque acabou o fantasma, saiu uma mochila das minhas costas. Cumpri o que queria que era ganhar um título, além de ganhar a Copa Davis", contou o tenistas de 28 anos.




Após o fim do jogo contra o chileno Christian Garin, Pella se ajoelhou no saibro paulista e beijou a quadra antes de fazer um telefonema especial. "Falei com minha mãe, que tinha me dito que quando ganhasse meu primeiro título, que dedicasse a ela. E depois de Córdoba, falei que nunca mais ganharia nada e não é fácil apoiar um tenista negativo depois das semanas em Buenos Aires, no Rio... Creio que hoje foi muito do apoio da minha família", exaltou.

Com o fim do jejum e o tão esperado título, Pella ganha ainda mais confiança para seguir bem na temporada e tentar subir ainda mais no ranking, já que, com o troféu do ATP 250 de São Paulo, ele irá subir para a 34ª posição, a melhor da carreira.  "Agora, não vai mais ser como foi em Córdoba, Buenos Aires. Se jogar outra final, e espero que sim, vou jogar só contra o adversário, não mais contra a minha própria cabeça", completou.

*Especial para a Gazeta Esportiva

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