O nadador norte-americano Ryan Lochte minimizou o fato de ter sido vítima de violência urbana durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Convidado pelo brasileiro Thiago Pereira para participar de uma festa na Casa da França, na Zona Sul da cidade, o atleta dividia um táxi com outros três competidores do seu país – Gunnar Bentz, Jack Conger e James Feigen – quando foi abordado por bandidos armados na madrugada deste domingo.
“Quero agradecer a todos da minha família, a meus amigos e aos fãs pelo massivo apoio e preocupação que recebi hoje. Enquanto é verdade que meus parceiros de equipe e eu fomos vítimas de um roubo neste domingo mais cedo, o que é mais importante é que estamos seguros e ilesos. Estou honrado de ter representado os Estados Unidos nas Olimpíadas do Rio e de ter ganhado o ouro para o meu país ao lado dos meus companheiros. Espero voltar para casa para começar a planejar o meu futuro, de olho nas Olimpíadas de Tóquio, em 2020”, manifestou-se Lochte, em uma rede social.
Em declarações à NBC, o nadador havia contado que os assaltantes se passaram por policiais na abordagem ao táxi em que ele e seus colegas estavam. Lochte se recusou a se deitar no chão, conforme ordenavam os bandidos, e acabou ameaçado com o cano de uma arma em sua testa. Apenas as carteiras dos norte-americanos foram levadas – telefones celulares e documentos, não.
Após o episódio, Lochte foi conduzido para a Casa dos Estados Unidos, também na Zona do Sul do Rio de Janeiro. O nadador de 32 anos colaborou com a vitória dos Estados Unidos na prova de revezamento 4x200m livre em 2016 e já acumulava outras 11 medalhas olímpicas, sendo cinco de ouro, três de prata e três de bronze.
