Huertas e outros atletas olímpicos revelam expectativa para Rio 2016 - Gazeta Esportiva
Huertas e outros atletas olímpicos revelam expectativa para Rio 2016

Huertas e outros atletas olímpicos revelam expectativa para Rio 2016

Gazeta Esportiva

Por GazetaEsportiva.net

24/03/2015 às 08:00 • Atualizado: 30/05/2017 às 15:29

Rio de Janeiro, RJ


A 500 dias dos primeiros Jogos Olímpicos em terras brasileiras, a expectativa começa a tomar conta dos atletas e dirigentes das modalidades que disputarão o evento. Alguns esperam que seja um marco para o aumento de incentivo ao esporte no Brasil, e outros, como o armador Marcelinho Huertas, da Seleção masculina de basquete, esperam conquistar bons resultados inéditos diante dos torcedores do país na competição que se inicia no dia 5 de agosto de 2016.


“Os Jogos Olímpicos estão chegando e tenho certeza que serão inesquecíveis. Vestir a camisa da Seleção Brasileira é sempre motivo de orgulho, e jogar em casa é sempre um prazer a mais, pois teremos a chance de contar com o apoio dos nossos torcedores. As Olimpíadas são uma competição muito importante, têm o seu brilho e sua representatividade histórica. O pensamento é lutar pelo pódio, com a meta de chegar à conquista de uma medalha. No Pan do Rio, em 2007, a torcida brasileira vibrou bastante com a conquista da medalha de ouro e foi uma festa realmente muito bacana. Seria maravilhoso ter essa sensação novamente”, disse o atleta, relembrando a conquista do Brasil no basquete após vencer Porto Rico na final dos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro.


Já o presidente da Confederação Brasileira de Basketball (CBB) também revela expectativa, e aguarda decisão da Federação Internacional de Basquete (Fiba) se as seleções masculina e feminina terão vaga garantida nos jogos por representarem o país-sede.


O armador Marcelo Huertas, que defende o Barcelona, quer buscar resultado expressivo no Rio em 2016
O armador Marcelo Huertas, que defende o Barcelona, quer buscar resultado expressivo no Rio em 2016 - Credito: Divulgação


“É uma data importante, um momento de contagem regressiva para os Jogos. Atualmente estamos na expectativa de uma resposta positiva da Fiba sobre a vaga nas Olimpíadas. Estou otimista de que estaremos garantidos no evento esportivo mais importante da história do esporte brasileiro. Caso não tenhamos a vaga por sermos o país-sede, vamos em busca da classificação no Pré-Olímpico das Américas. O basquete é um esporte de tradição no Brasil e queremos voltar ao pódio em 2016”, declarou o dirigente, citando a campanha dos homens, que caíram nas quartas de final em Londres 2012 e das mulheres, que foram eliminadas na fase preliminar.


O Judô, por sua vez, é um esporte no qual o Brasil tem tido bom desempenho nos últimos jogos. Nas Olimpíadas de 2012, o país conquistou uma medalha de ouro (com Sarah Menezes no peso ligeiro) e uma de bronze (com Mayra Aguiar no meio-pesado) entre as mulheres. No masculino, obteve dois bronzes, com Felipe Kitadai no peso ligeiro e Rafael Silva entre os pesos pesados. Para 2016, a expectativa é manter essa escrita.


"São 500 dias que passarão muito rápido. Nessa caminhada é importante chegar a 2016 de maneira ascendente. E cada competição neste ano será um desafio. Por ser o ano que antecede as Olimpíadas, todas as competições estão com um nível técnico muito alto”, avaliou o judoca Rafael Silva.


Mais experiente entre todos esses atletas, o velejador Robert Scheidt, de 41 anos, já foi duas vezes campeão olímpico (em Atlanta 1996 e Atenas 2004), além de ter conquistado outras duas pratas e um bronze. Para ele, apesar de parecer muito tempo, os 500 dias que restam para os Jogos do Rio representam um momento avançado na preparação, que precisa ser mais intensa do que nunca.


Duas vezes campeão olímpico, Robert Scheidt vê a marca de 500 dias como momento avançado na preparação aos Jogos
Duas vezes campeão olímpico, Robert Scheidt vê a marca de 500 dias como momento avançado na preparação aos Jogos - Credito: Acervo Pessoal


“É um marco importante, estamos nos aproximando bem rápido das Olimpíadas. É um período importante, pois ainda dá tempo de nos prepararmos, mas ao mesmo tempo já não estamos mais no começo do ciclo olímpico, o que não nos deixa com tanto tempo assim. O ano de 2015 é muito importante para nós, temos muita coisa pela frente. Temos Mundial, Jogos Pan-Americanos e evento-teste. Preciso velejar muito no Rio de Janeiro ainda, e me sentir cada vez mais à vontade para quando o dia chegar”, concluiu o experiente Scheidt.

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