Ciclistas brasileiros citam experiência em Londres e sonham com Rio - Gazeta Esportiva
Ciclistas brasileiros citam experiência em Londres e sonham com Rio

Ciclistas brasileiros citam experiência em Londres e sonham com Rio

Gazeta Esportiva

Por Luiz Ricardo Fini

24/02/2015 às 18:22

São Paulo, SP



Dois dos atletas apresentados como integrantes da Funvic Soul Cycling Team nesta terça-feira têm experiência olímpica. Fernanda Souza e Magno Prado participaram dos Jogos de Londres, em 2012, no ciclismo de estrada e têm esperança de conseguir também a classificação para a próxima edição, no Rio de Janeiro, em 2016.


“A participação de 2012 foi com muita ansiedade. Eu estava muito empolgada por estar lá e não conseguia me posicionar bem, ficava sempre um pouco atrás e estava chovendo. Tive dois furos, que me prejudicaram um pouco, porque tinha de voltar para o carro de apoio para trocar as rodas. E eu me envolvi em duas quedas, nada que machucasse, mas acabaram desgastando. Na hora decisiva, não tinha mais força e só completei no grupo de trás”, afirmou Fernanda Souza.


A atleta completou o percurso na corrida de estrada, mas ficou classificada como “time out”, por não ter terminado dentro da margem de tempo estipulada. Agora, espera se classificar para mostrar no Rio de Janeiro que evoluiu.

Fernanda Souza sofreu dois acidentes e teve dois pneus furados em sua participação em Londres
Fernanda Souza sofreu dois acidentes e teve dois pneus furados em sua participação em Londres - Credito: Djalma Vassão/Gazeta Press
“Já estou mais madura e com experiência em outras provas. Espero que a ansiedade não seja mais um fator e que eu esteja mais preocupada com a tática, mas, até lá, tem muito chão. Estamos nos preparando para as provas que vão nos classificar e seguiremos com força”, comentou.


Assim como a ciclista, Magno Prado também tem a expectativa de conseguir sua classificação para o Rio. “Fiz duas provas em Londres. Não concluí a de estrada por causa de um acidente. Mas, na contrarrelógio, que é minha especialidade, fiquei na 26ª colocação. Fui o melhor ciclista da América Latina, achei muito bom. Sabemos da diferença que tem do nosso ciclismo para o europeu, mas fiz um bom papel, superei minhas expectativas e, agora, vou seguir trabalhando para fazer parte do ciclo olímpico para os Jogos de 2016”, comentou.


A posição do Brasil no ranking organizado pela União Ciclística Internacional (UCI) interfere na quantidade de vagas que o país terá nos Jogos. Os pontos conquistados pela Funvic em torneios importantes, inclusive, podem ajudar o País a subir na lista.

Magno Prado foi o melhor latino-americano no contrarrelógio dos Jogos de 2012
Magno Prado foi o melhor latino-americano no contrarrelógio dos Jogos de 2012 - Credito: Djalma Vassão/Gazeta Press
Como será levado em consideração no masculino o ranking até o fim do ano, ainda não é possível saber quantos atletas por prova o Brasil terá, sendo o mínimo de duas vagas por ser o anfitrião. O máximo seria de cinco classificados entre os homens. Já para as mulheres seriam até quatro vagas, com base em lista concluída em maio de 2016. O diretor-técnico da Funvic, Benedito Tadeu Júnior, o Kid, tem boas expectativas para os brasileiros.


“Hoje, dentro do nosso grupo, temos vários atletas da Seleção Brasileira, que estavam em Londres, como Magno Prado e Fernanda Souza. O objetivo para 2016 é ter mais atletas com nível para conquistar vaga. Podemos ajudar o País também quando conseguimos os grandes resultados lá fora e por estarmos liderando o ranking American Tour, porque os pontos também vão para o Brasil”, comentou o profissional da equipe de São José dos Campos.

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