O Brasil encerrou sua participação no Mundial de Esportes Aquáticos, em Budapeste, na Hungria, com um total de oito medalhas, na tarde deste domingo. O número de pódios configura a segunda melhor campanha da história do país na competição.
Ana Marcela Cunha faturou o ouro na maratona aquática de 25km e o bronze nas provas de 5km e 10km, sendo a maior medalhista individual da delegação verde e amarela na disputa. Etiene Medeiros conquistou o lugar mais alto do pódio na prova dos 50m costas, na natação, marcando ainda o recorde das Américas. No revezamento 4x100m masculino, o Brasil ficou com a prata. Bruno Fratus, nos 50m livre, João Gomes, nos 50m peito, e Nicholas Santos, nos 50m borboleta, garantiram mais três pratas ao país.
Leia também: Brasil encerra Mundial com quinto lugar no revezamento 4x100m medley
"Foi uma ótima competição em todos os sentidos. Espantou o fantasma do ano passado. Os atletas voltaram a sentir como é bom estar no alto nível do esporte mundial. A confederação tem proporcionado ao longo dos últimos anos uma boa estrutura e conseguimos mantê-la. Parabenizo os atletas e técnicos que são os grandes responsáveis por este resultado tão bom no início do ciclo", afirmou Ricardo Prado, medalhista olímpico em 1984, que é coordenador geral de esportes da confederação brasileira.
Neste Mundial, o Brasil terminou no 10º lugar no quadro geral de medalhas. Na maratona aquática, o país ficou na quarta colocação, enquanto que na natação, a delegação verde e amarela garantiu a nona posição.
A campanha deste ano só não foi melhor do que a do Mundial disputado em Barcelona, em 2013, quando o Brasil conquistou 10 medalhas. Em 2011, em Xangai, o país garantiu o maior número de medalhas de ouro, com quatro.
