Principais nomes do basquete brasileiro exaltam nova geração
Por André Garda*
09/06/2017 às 08:00
São Paulo, SP
Marcelinho Huertas, ex-jogador do Los Angeles Lakers e atualmente agente livre, mostrou otimismo com a situação dos atletas do país e afirmou que o estilo da NBA está mudando, o que permite maior globalização, inclusive dos jogadores.
“Existem uma infinidade de jogadores com potencial no Brasil, acho que cada vez mais o basquete da NBA está ficando diversificado e existe uma possibilidade maior de ter essa oportunidade, então acho que é muito bom para o basquete mundial e o brasileiro. Espero que eles possam chegar lá e construir uma carreira como muitos fizeram”, afirmou o armador.
Já o ala Guilherme Giovannoni, que disputou a última temporada do NBB pelo Brasília, ressaltou que, apesar de existirem jogadores com potencial, eles precisam fazer o seu potencial virar realidade.
“A geração é muito boa, é bacana que tenha um potencial muito grande. Mas potencial ainda não é realidade. Então esperamos que eles continuem crescendo para que possam ser grandes jogadores e possam ajudar a Seleção”, declarou Giovannoni.
Quem também falou sobre a nova safra de jogadores de basquete foi Marcelinho Machado, que defendeu o Flamengo na última temporada do NBB. O ala-armador destacou a diferença do sistema atual de draft com o que era utilizado quando ele era mais jovem.
“É engraçado, porque eu sou de outra geração. Na minha época, ninguém sonhava em colocar o nome do draft. Os jogadores tentavam entrar mais velhos, depois de defender a Seleção, como foi o meu caso, que passei por lá e joguei Summer League”, disse o jogador de 42 anos.
“Hoje eu vejo que, a cada ano, você sempre tem um, dois, até quatro jogadores brasileiros no draft. Acho que a gente vem evoluindo e a nossa formação embora não seja o ideal – pois sabemos que devemos muito aos países formadores –, mas já é muito gratificante ver que a NBA esteja aberta ao basquete brasileiro”, completou Marcelinho Machado.
*Especial para a Gazeta Esportiva