O astro Lebron James afirmou, nesta segunda-feira, que apoia os protestos que aconteceram neste final de semana durante os jogos da NFL (Liga de Futebol Americano). Depois de uma declaração polêmica do presidente dos Estados Unidos e de o representante “desconvidar” o Golden State Warriors para a tradicional visita dos campeões da NBA à Casa Branca, o jogador do Cleveland Cavaliers ressaltou que essa era a chance de dizer o que pensava.
Sem mencionar o nome do presidente norte-americano, James declarou que não ficaria surpreso se os jogadores da NBA seguissem os compatriotas da NFL nos protestos. Ele, entretanto, pareceu não se envolver nas ações. "Minha voz e o que eu faço na minha comunidade é mais poderoso do que ficar de joelhos”, ressaltou.
No último final de semana, centenas de atletas do futebol americano ajoelharam-se e deram os braços durante a execução hino nacional dos EUA em protesto contra Trump. Alguns recusaram-se a entrar em quadra enquanto a canção tocava. “Não se trata de desrespeito à bandeira e aos nossos militares, trata-se de igualdade e liberdade para falar sobre coisas que consideram injustas", afirmou Lebron.
"Nós não vamos deixar - eu não vou deixar - que um cara, não importa o poder, não importa o impacto que tem ou deveria ter, use o esporte como uma plataforma para nos dividir", destacou. “Eu saúdo a NFL, os jogadores, os treinos, os donos e os fãs. Foi inacreditável. Havia solidariedade. Não houve divisão”, ressaltou o jogador.
“Como eu disse em algumas de minhas redes sociais há alguns dias, a coisa que me frustrou e me irritou um pouco foi o fato dele usar o esporte para nos dividir”, pontuou o atleta. "E é tão incrível o que os esportes podem fazer para todos, independentemente da forma física ou tamanho, raça ou etnia ou seja o que for”, finalizou Lebron.
