Rússia responde no prazo e deixa participação olímpica à mercê da IAAF - Gazeta Esportiva
Rússia responde no prazo e deixa participação olímpica à mercê da IAAF

Rússia responde no prazo e deixa participação olímpica à mercê da IAAF

Gazeta Esportiva

Por Redação

13/11/2015 às 09:25 • Atualizado: 13/11/2015 às 09:28

São Paulo, SP

A Federação Russa de Atletismo cumpriu o prazo e enviou, na noite de quinta-feira, a resposta à Associação das Federações Internacionais de Atletismo (IAAF) sobre as acusações de dopagem massiva apontadas pelo relatório da Agência Mundial Antidoping (Wada). Agora, a organização russa aguarda o julgamento e a resposta da entidade máxima, para saber se a recomendação da Wada de banir permanentemente alguns atletas russo e vetar a participação do atletismo do país nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, será atendida.


"Acabamos de enviar um informe à IAAF. Espero que nossas conclusões sejam escutadas pelos dirigentes das associações internacionais", disse o presidente da Federação Russa, Vadim Zelichenov, em entrevista à agência Tass. 


A IAAF se reunirá nesta sexta-feira para tratar das polêmicas acusações apontadas pelo relatório, na qual as autoridades russas são suspeitas de não apenas omitir casos de doping, como forjar amostras falsas em laboratórios específicos. Uma resposta em relação à participação do atletismo russo nos Jogos de 2016 deve ser divulgada ainda hoje. Zelichenov se mostrou surpreso com a urgência da reunião, mas lembrou que, no pior dos casos, a Federação Russa poderá recorrer da suspensão.


O presidente Vladimir Putin se mostrou veementemente contra o banimento, defendendo que os bons não devem pagar pelos maus e apoiando as investigações para que os reais infratores sejam punidos.


“Precisamos fazer de tudo para livrar a Rússia deste problema. Se alguém está violando as regras em vigor, a responsabilidade tem que ser individual. Os atletas que nunca foram dopados não devem pagar o preço pelos outros”, afirmou Putin. "O problema não existe apenas na Rússia, mas se os nossos colegas estrangeiros têm perguntas, temos que responder, para que não tenham mais."

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