Murer espera Isinbayeva forte, mas alerta para outras rivais - Gazeta Esportiva
Murer espera Isinbayeva forte, mas alerta para outras rivais

Murer espera Isinbayeva forte, mas alerta para outras rivais

Gazeta Esportiva

Por GazetaEsportiva.net

24/03/2015 às 16:20

São Paulo, SP

A russa Yelena Isinbayeva está se preparando para retornar às competições e disputar os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 em busca de sua quarta medalha no salto com vara. A brasileira Fabiana Murer acredita que sua tradicional rival brigará por um lugar no pódio, mas alerta também para outras adversárias menos conhecidas.


Isinbayeva deixou as competições em 2013 para ser mãe. Eva, fruto de seu relacionamento com o lançador de dardos Nikita Petinov, nasceu em 28 de junho do ano passado. Com o sonho da maternidade realizado, a russa resolveu retornar ao esporte e utilizará 2015 para retomar a forma antes de competir novamente.


“Faz tempo que não converso com ela, mas vi que ela voltou a treinar e só vai competir no ano que vem. É bem arriscado, a gente não sabe o que vai acontecer, mas ela é uma grande atleta e deve estar motivada porque quer voltar. Tem condições de buscar uma medalha, mas só em 2016 vamos ver se ele realmente voltou mesmo”, disse Murer ao Sportv.

Fabiana Murer briga no Rio de Janeiro por primeira medalha olímpica da carreira
Fabiana Murer briga no Rio de Janeiro por primeira medalha olímpica da carreira - Credito: Fernando Dantas/Gazeta Press


A atleta russa conquistou a medalha de ouro do salto com vara nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004 e Pequim 2008 e ficou com o bronze em Londres 2012. Ela também conquistou o Mundial três vezes e é detentora dos recordes da prova ao ar livre, 5,06m, e indoor, 5,01m.


Murer acredita que Isinbayeva não será sua única concorrente de peso na briga por um lugar no pódio. A brasileira, campeã mundial indoor (em 2010) e ao ar livre (em 2011), é dona da melhor marca do ano 4,83m, estabelecida em uma prova de ginásio fechado na França.


Nos dois eventos seguintes de sua programação, subiu ao pódio, mas não no lugar mais alto. Em Malmo, na Suécia, foi bronze com 4,60m, superada pela sueca de mãe brasileira Angelica Bengtsson, prata com 4,65m, e a grega Nikoleta Kiriakopoulou, ouro com a marca de 4,73m. Em Birmingham, na Inglaterra, ficou em segundo, atrás da atleta de Atenas campeã do evento anterior.


“Muitas atletas estão crescendo, conquistando espaço no circuito mundial. Fiz a temporada em pista coberta e encontrei competidoras fortes. Algumas eram juvenis e entraram no adulto, tem a Angelica Bengtsson, que é metade brasileira. Vão todas vir para as Olimpíadas. Não dá para pensar em só uma adversária. Preciso pensar em mim, treinar bem e saltar alto, o que sempre fiz”, explicou a saltadora.

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