"Não foi tão boa no campo, como todas as outras. Sou consciente. Jogava direto. Peguei o time montado, com grandes jogos", comentou, destacando seu trabalho nos bastidores, muitas vezes auxiliando a comissão técnica nas questões internas do elenco.
“Fora do campo, minha parte é ajudar, conversar com os meninos. Fomos campeões com oito meses de atraso (salarial). Tinha que motivar eles. Ajudar o Marcelo, o Enderson", explicou, mostrando satisfação com sua parcela de ajuda. "O Dorival chegou, me perguntou algumas coisas, pude passar. O que passei para eles (os mais jovens) é uma alegria. Nunca imaginei que minha identificação com o Santos seria mais fora do que dentro de campo", revelou.
Nesta temporada, Elano entrou em campo 24 vezes e marcou dois gols. Apesar disso, o jogador tem uma carreira que registra 307 partidas, 68 tentos e seis títulos com a camisa alvinegra (dois Brasileiros, uma Libertadores e três Paulistas). Tudo foi levado em consideração na hora da diretoria acertar a contratação de Elano, que ainda terá mais um capítulo a ser escrito junto ao Peixe com a antes de se aposentar.
"Tenho contrato até junho. Em janeiro, me apresento para o Paulista. Ano passado, fiz dois anos de contrato com o mesmo time (da Índia). Mas não sabia que ia voltar para o Santos. A negociação começou em 26 de dezembro, e eu já tinha contrato. Fiz com o Santos, renovei até o ano que vem. Mas, de setembro até o final de dezembro, fico lá por empréstimo", explicou, citando a Liga Indiana, que dura apenas três meses.
Pelo Chennaiyin, Elano foi artilheiro do torneio em 2014, com 11 gols. Agora, prestes a retornar, o atleta evita reclamar, mas admite que gostaria de permanecer no Santos. "É bom deixar claro que está acertado desde o ano passado. Não estou deixando o Santos por causa da situação que surgiu há três meses. Estou triste. É um momento importante, mas estou tranquilo, porque o clube está em boas mãos", concluiu.
