Com o resultado, o Real alcançou 39 partidas de invencibilidade no Campeonato Espanhol, igualando o Barcelona de Luis Enrique. De quebra, a equipe dirigida por Zinedine Zidane chegou aos 40 pontos, abrindo seis de vantagem em relação ao clube catalão, que ocupa a vice-liderança.
No dia em que o lateral esquerdo Marcelo completou uma década de Real Madrid, Cristiano Ronaldo foi homenageado pela conquista de sua quarta Bola de Ouro, sendo cumprimentado por ex-jogadores e ídolos do clube, como os brasileiros Ronaldo e Kaká. O português também ganhou um enorme mosaico da torcida.
O próximo compromisso do Real está marcado para o próximo domingo, dia 15, às 17h45 (de Brasília), diante do Sevilla, fora de casa. O Granada, que figura na 19ª e penúltima posição, com meros nove pontos, receberá o Osasuna no mesmo dia, mas às 15h30.
O jogo - Foram precisos apenas 11 minutos para o Real começar a construir sua goleada. O passo inicial foi dado por Isco, que aproveitou o erro na saída do Granada para empurrar para a rede. Aos 20, o goleiro Ochoa deu rebote em chute de Modric e Benzema, impedido, aproveitou para ampliar.
Aos 26 minutos, o dono da festa apareceu para deixar sua marca. O que não aconteceria se não fosse Marcelo, que deixou o marcador no chão na ponta esquerda e cruzou na medida para o português testar e fazer o terceiro do Real.
Sem encontrar resistência da defesa do Granada, Modric invadiu a área rival com extrema facilidade e cruzou rasteiro da esquerda, encontrando Isco, que só precisou cutucar na bola para anotar seu segundo tento e o quarto dos merengues, aos 30 minutos.
Para o segundo tempo, Zidane colocou James Rodríguez no lugar do alemão Toni Kroos. Aos 12 minutos, o colombiano cobrou falta da direita e encontrou Casemiro livre no segundo pau. O brasileiro tocou com categoria para dar sequência à goleada.
Anestesiado em função da fragilidade do adversário, o Real foi ameaçado pela primeira vez na partida só aos 35 minutos da etapa final, quando Keylor Navas teve de sair do gol para cortar cruzamento de Andreas Pereira. Mesmo assim, o perigo não foi grande.
