Nesta quinta-feira os dirigentes dos clubes que integram a Liga Sul-Minas-Rio se reuniram com a CBF para oficializar o novo torneio nacional. Marco Polo Del Nero garantiu uma resposta em 48 horas para definir se a competição será englobada no calendário já da próxima temporada. A intenção é que a Liga seja realizada paralelamente com os Estaduais, visando uma disputa rápida com opção de ampliá-la em 2017.
O principal obstáculo para os clubes é ainda o político. Apoiado por advogados, os dirigentes já projetam a realização da Liga com dez clubes e oito datas, justamente para não comprometer o restante do calendário brasileiro e manter os tradicionais Campeonatos Estaduais.
Flamengo e Fluminense são os representantes do Rio de Janeiro. Ambos possuem péssima relação com a FERJ, instituição que comanda o futebol no Estado. Internacional e Grêmio representam o Rio Grande do Sul, enquanto Criciúma e Figueirense são os representantes de Santa Catarina, além de Atlético-PR e Coritiba, pelo Paraná, e Atlético-MG e Cruzeiro, por Minas Gerais. Outros clubes catarinenses como Avaí, Joinville e Chapecoense também integram a Liga, entretanto, não participarão em 2016 por estarem em piores colocações no ranking da CBF. Para 2017 estuda-se a possibilidade dessas equipes integrarem o torneio.
Alexandre Kalil, ex-presidente do Atlético-MG é o CEO da Liga, que já tentou trazer Leonardo, mas por conta de seus compromissos no exterior e o alto salário acabou ficando distante da organização do torneio. O atual presidente do Cruzeiro Gilvan Tavares é o presidente da competição.
