O técnico Fábio Carille aguardou a chegada de mais um atacante ao seu elenco até os minutos finais do prazo para a inscrição de atletas na fase de grupos da Copa Libertadores da América. Acabou frustrado por uma negociação fracassada com Alex Teixeira, do Jiangsu Suning, clube chinês que desistiu de emprestá-lo ao Corinthians.
“É muito difícil eu ficar reclamando. Esse tipo de coisa faz parte da vida profissional. O Alex Teixeira era um jogador que acrescentaria muita qualidade, mas não veio. Paciência. Não vamos lamentar, mas continuar trabalhando”, comentou Carille, nesta terça-feira, véspera da estreia na Libertadores contra o Millonarios, em Bogotá.
Alex Teixeira não está acostumado a atuar como atacante de referência, mas seria um alento para um plantel que perdeu o goleador Jô para o Nagoya Grampus, do Japão, e ainda busca um sucessor. O inglês naturalizado turco Kazim e o recém-chegado Júnior Dutra foram testados no posto e não agradaram.
Sem muitas opções, Carille abriu mão de atuar com um centroavante no clássico contra o Palmeiras, no sábado, e foi recompensado com uma segura vitória por 2 a 0. Satisfeito, manteve o esquema tático 4-2-4 para a partida diante do Millonarios, com a entrada do jovem meia Mateus Vital na vaga de Rodriguinho, suspenso.
No torneio continental, o técnico nem sequer conta com Kazim. O estrangeiro pegou cinco jogos de suspensão por ter se envolvido em confusão na eliminação corintiana da última Copa Sul-Americana, diante do Racing, na Argentina, e acabou fora da relação de inscritos do Corinthians na Libertadores.
“Tenho que passar pela primeira fase. Não posso esperar um jogador por cinco jogos. Conversamos bastante com a comissão e a diretoria sobre isso. Preciso passar para a segunda fase”, argumentou Fábio Carille. Como não está inscrito, Kazim continuará com a punição imposta pela Conmebol pendente.