Desde que chegou ao Palmeiras, Miguel Borja soma 11 jogos pelo Verdão. Destes, foram oito partidas como titular, e o colombiano acabou substituído em seis confrontos. Seu número de gols, porém, não justifica a reclamação por mais minutos em campo.
Em seus 11 jogos, o colombiano soma 714 minutos em campo. Quando chegou ao clube, Borja previu uma média de um gol por partida, ou um tento a cada 90 minutos. Atualmente, porém, soma apenas quatro gols, uma média de um a cada 178 minutos, ou um a cada quase duas partidas.
Apesar do clima positivo entre torcida e elenco do Palmeiras mesmo após a eliminação no Campeonato Paulista, o centroavante Miguel Borja não recebeu os aplausos dos 39 mil presentes no Palestra Itália, e ainda irritou o técnico Eduardo Baptista. Em entrevista coletiva, o treinador alviverde não colocou panos quentes e comentou a atitude do atleta, que deixou o campo reclamando ao ser substituído.
“Quanto ao Borja, ele foi contratado a peso de ouro, sabe que vive de gols e não está fazendo. É como qualquer outro jogador. Se estiver bem, será titular. Não dá para garantir. Hoje não pude contar com o Willian para iniciar, já que ele só fez um treino, nesta manhã, e eu o perdi para essa partida. É uma concorrência grande. Vamos avaliar quem está em melhor momento”, afirmou o treinador.
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O Palmeiras volta suas atenções agora para a Copa Libertadores, e retorna a campo nesta quarta-feira, quando visita o Peñarol-URU, às 21h45 (de Brasília), no Estádio Campeón del Siglo, no Uruguai. O Verdão lidera o Grupo 5 do torneio sul-americano com sete pontos, um a mais que o Jorge Wilstermann-BOL. Já os rivais uruguaios tem três pontos, contra apenas um do Atlético Tucumán.