Quase expulso do Catar, Reyna admite problemas emocionais na Copa - Gazeta Esportiva - Muito além dos 90 minutos
Quase expulso do Catar, Reyna admite problemas emocionais na Copa do Mundo

Quase expulso do Catar, Reyna admite problemas emocionais na Copa do Mundo

Gazeta Esportiva

Por Redação

12/12/2022 às 17:31 • Atualizado: 12/12/2022 às 17:32

São Paulo, SP

A campanha dos Estados Unidos na Copa do Mundo do Catar terminou nas oitavas de final, quando foi derrotada pela Holanda. Giovanni Reyna entrou na reta final da partida e não evitou a eliminação, mas sua participação no Mundial está rendendo muitas polêmicas.




O técnico dos EUA Gregg Berhalter declarou na última semana que "tinha um jogador que claramente não estava atentendo às expectativas" nos treinamentos, ao dar uma palestra em Nova York.

Nesta segunda-feira, Reyna publicou em suas redes sociais que reconhece a queda de rendimento nos treinos e que deixou as "emoções" tirarem o seu melhor futebol. Em seguida, o jogador pediu desculpas aos companheiros de seleção e à comissão técnica.

"Pouco antes da Copa do Mundo, o técnico Berhalter disse que meu papel no torneio seria muito limitado. Eu estava arrasado. Eu sou alguém que joga com orgulho e paixão. O futebol é a minha vida e acredito nas minhas capacidades", acrescentou o meia.



Reyna quase foi expulso da Copa


"Quando a situação chegou ao pior momento, tivemos uma conversa com ele, e parte da conversa foi ver como ele passaria a se comportar dali em diante. Dissemos que não poderia acontecer mais nenhum tipo de infração", declarou o treinador Berhalter.

Segundo o jornal inglês The Athletic, o técnico e sua comissão quase optaram por expulsar Reyna e excluí-lo do restante do grupo no Catar. "Nossa comissão técnica deliberou por horas sobre o que fazer com esse jogador. Estávamos a ponto de comprar o bilhete de avião. Isso mostra o quão extrema foi a situação", relatou Berhalter na palestra.

Reyna não entrou em campo nos dois primeiros jogos dos Estados Unidos no Mundial, atuou apenas por sete minutos contra a Inglaterra e na segunda etapa contra a Holanda. O norte-americano pertence ao Borussia Dortmund, da Alemanha.



"O técnico Berhalter sempre disse que os problemas que surgem com a equipe ficarão "internos" para que possamos nos concentrar na unidade e no progresso da equipe", disse.

"Amo meu time, amo representar meu país, e agora estou focado apenas em melhorar e crescer como jogador de futebol e como pessoa. Espero que, no futuro, cada pessoa envolvida no futebol dos EUA se concentre apenas no que é melhor para a seleção masculina, para que possamos ter grande sucesso na Copa do Mundo de 2026", completou Reyna.

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