Apesar da necessidade de vitória ser toda do Racing nessa quarta, o Libertad foi quem começou o duelo melhor posicionado e afim de ditar o ritmo do confronto. Algoz do Corinthians nas quartas de final, o Racing demonstrou muita limitação técnica para se impor diante de sua torcida.
Foram pelo menos três grandes sustos do Libertad nos primeiros 20 minutos. Após isso o Racing começou a se soltar em alguns contra-ataques. Os chutes de fora da área por muito pouco não surtiram efeito, mas a melhor chance acabou acontecendo aos 42, quando Solari ficou com rebote do goleiro Muñoz, cruzou forte e viu o zagueiro Candía acertar a trave. Quase um gol contra.
Na etapa final, o Racing percebeu que não tinha mais escolha e se lançou ao ataque. As ofensivas do Libertad já não eram mais tão incisivas. O problema dos dois times eram os passes errados, que quase sempre determinavam a interrupção das jogadas.
Na base da pressão, mais na vontade do que na técnica, o Racing ainda mandou uma bola no travessão com Martínez. Lisandro Lopez até chegou a marcar o gol na sequência, mas o ex-centroavante do Internacional estava impedido e não passou despercebido.
Os minutos finais foram de desespero puro dos argentinos, que tiveram uma grande chance aos 48 minutos. Cara a cara, Martínez acertou a trave e acabou ali com as chances do Racing. O Libertad se fechou todo, abdicou de atacar e, apesar da estratégia arriscada, conseguiu segurar o 0 a 0 até o apito final do árbitro brasileiro Anderson Daronco.