Caso Ba-Vi: Mancini é absolvido, mas jogadores levam gancho pesado - Gazeta Esportiva
Caso Ba-Vi: Mancini é absolvido, mas jogadores levam gancho pesado

Caso Ba-Vi: Mancini é absolvido, mas jogadores levam gancho pesado

Gazeta Esportiva

Por Redação

28/02/2018 às 12:25

São Paulo, SP

Briga entre jogadores de Vitória e Bahia deu início a uma confusão que culminou no fim do jogo por W.O (Foto: Reprodução/TV)


O clássico entre Bahia e Vitória do último dia 18 de fevereiro, válido pela sexta rodada do Campeonato Baiano, terminou em pancadaria. Em uma sessão que durou aproximadamente quatro horas na noite da última terça-feira, foram julgadas as punições pesadas para os jogadores envolvidos na confusão, mas o técnico Vagner Mancini saiu ileso de uma pena.

O Vitória foi multado em R$ 100 mil; o zagueiro Kanu foi suspenso por dez partidas do Baiano; Edson, Becão, Rhayner, Yago e Denilson pegaram gancho de oito partidas por acusação de agressão, e Vinícius, o "causador" da briga por comemorar na frente da torcida adversária, foi suspenso por dois jogos.

O técnico Vagner Mancini, que teria pedido para que um jogador forçasse expulsão, foi absolvido, assim como André Lima, Ramon, Bruno Bispo e Mário Silva. A partida foi encerrada pelo árbitro aos 34 minutos do segundo tempo por número insuficiente de atletas em campo e a vitória foi dada ao Bahia por W.O. A sentença cabe recurso.

Segundo o Código Brasileiro de Justiça Desportiva e também o Código Disciplinar da Fifa, este tipo de ação poderia culminar no rebaixamento direto para a segunda divisão do estadual. Ao jornal Bahia Notícias, o diretor jurídico do clube, Roberto Dantas, afirmou ter achado injustas as punições. “Em relação ao pedido de rebaixamento nós entendemos que o julgamento foi justo, pautado pela razoabilidade, pelo bom senso, foi um julgamento técnico. Em relação à dosimetria das penas aplicada aos atletas foram extremamente rigorosas, nós iremos recorrer. Em relação a multa de cem mil reais também consideramos indevida e vamos recorrer pelo E.C Vitória”, explicou.

Do outro lado, o vice-presidente do Bahia, Vitor Ferraz, se disse insatisfeito com as punições, mas por terem sido pouco rígidas. “O que nós temos dito é que quem acompanhou o decorrer dos fatos que esteve no Barradão e pôde acompanhar todo material produzido pela imprensa, tem uma noção exata de tudo aquilo que aconteceu. Então, a mensagem que nós passamos é de reflexão. Reflexão ao que vale a pena. Não se pode admitir jamais que aquilo que é mais sagrado no esporte, o fair play, o jogo limpo, seja maculado e não tenha uma punição à altura”, desabafou ao Bahia Notícias após o julgamento. Nesta quarta-feira, o Conselho Deliberativo do clube se reunirá para discutir as punições e suas consequências para o futebol baiano.

 

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