Em 2016, Gonzalo Higuaín passava seu tempo dividido entre jogar futebol e cuidar de sua mãe, que estava com um problema de saúde. Por conta disso, ele confessou ao canal argentino TyC Sports que quase se aposentou naquela época, além de ter comentado sobre a seleção argentina e seu colega de Juventus, Dybala.
"Ela estava muito mal, mas conseguiu seguir adiante e graças a Deus está bem agora. Fiquei sabendo do que aconteceu depois da final dos Estados Unidos (Copa América). Estive perto de parar de jogar, mas ela me pediu para continuar", desabafou o atacante.
Atualmente, a mãe está bem e sua carreira também. O camisa 9 ajudou a Velha Senhora a ter conquistar o melhor ataque do Campeonato Italiano desta temporada até agora e também a primeira colocação da competição após uma árdua batalha contra a Napoli, que ainda está em curso. Agora, o jogador está em Manchester se preparando para os amistosos da seleção argentina contra Itália, na próxima sexta, e Espanha, na terça-feira.
Desde 9 de junho sem vestir a camisa argentina, Higuaín também se recordou dos momentos difíceis que teve na seleção. "Graças a minha família tenho uma cabeça forte, porque sofri. Na seleção sofri demais. Ninguém vai me fazer duvidar do que sou como jogador, mas não é fácil estar oito anos na seleção".
O atacante também aproveitou para elogiar seu companheiro de equipe e compatriota Dybala, mesmo ele não tendo sido convocado para os amistosos. "Já conhecia Dybala quando eu estava na Napoli e ele no Palermo. Ele realizou uma excelente temporada e marcou muitos gols, foi contratado pela Juventus e continuou evoluindo. Ele é um amigo, um companheiro de equipe e tenho lhe dado alguns conselhos. Dybala tem um potencial enorme, apenas 24 anos, mas ele não pode saltar certos passos. Se ele não for psicologicamente forte, terá problemas", finalizou.
