Com um pouco de sofrimento, o campeão olímpico dos Jogos do Rio-2016 e bronze em Tóquio-2020 conseguiu a sua classificação à final do salto com vara. Thiago Braz pulou sob o risco de eliminação na marca de 5,65m após errar as duas primeiras tentativas, mas acertou 5,75m de primeira e avançou entre os 12 melhores.
"Vocês acham que eu estava tranquilo, mas por dentro estava complicado. Acho que a experiência ajuda muito nesse momento apertado", comentou Thiago Braz em entrevista ao SporTV logo após a sua classificação à final.
Classificado e já pensando na final do Mundial #Oregon22
Vamos com tudo, Thiago Braz! 👊
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— Time Brasil (@timebrasil) July 23, 2022
O brasileiro nunca conquistou uma medalha em Mundiais outdoor, ao ar livre, como o que acontece em Eugene. A única que tem, a prata em Belgrado, na Sérvia, neste ano, foi na competição indoor (em um estádio fechado), perdendo apenas para o sueco Armand Duplantis, dono do recorde mundial (6,16m).
No revezamento 4x100m, a equipe formada por Rodrigo do Nascimento, Felipe Bardi, Derick Silva e Erik Cardoso avançou com a oitava vaga com o tempo de 38s41, o melhor da temporada.
Apesar de ter ficado com a vaga por ter o segundo melhor tempo entre as não-classificadas, a marca da equipe brasileira foi melhor que a dos segundos colocados da primeira semifinal, a Grã-Bretanha, que teve 38s49.
Por fim, na marcha atlética, Viviane Lyra bateu novamente o recorde brasileiro nos 35km ao cravar 2h45min02. O tempo valeu a oitava colocação na prova desta sexta-feira. O recorde nacional anterior também era dela, de 2h49min12 registrados na segunda quinzena de abril em Dudince, na Eslováquia, pela série ouro do Circuito Mundial da modalidade e que carimbou passagem para o Mundial.
A medalha de ouro foi para a peruana Kimberly León com 2h39min16, recorde do campeonato, a prata para a polonesa Katarzyna Zdzieblo (2h40min03) e o bronze para a chinesa Shijie Qieyang (2h40min37).