Campeã do WTA de Bogotá em abril deste ano, a cabeça de chave 4 vai decidir o troféu com a alemã Annika Beck, 68º do mundo e algoz de Gabriela Cé. A terceira favorita ao título sofreu, mas conseguiu vencer a norte-americana Bethanie Mattek-Sands (115º) por 2 sets a 1, com parciais de 7/5 (10-8), 4/6 e 6/3 em 2h20.
Independentemente de ser campeã em Florianópolis, a alagoana vai alcançar o melhor ranking da sua carreira e pode entrar no top 50 do mundo. Além disso, pode quebrar um jejum que já dura 28 anos. A última tenista brasileira a conquistar um torneio WTA em seus domínios foi a gaúcha Niege Dias, campeã no Guarujá (SP) em 1987.
A brasileira e a norte-americana nunca se enfrentaram. Já o retrospecto com a alemã está empatado, com uma vitória para cada lado. As duas estiveram frente a frente há duas semanas, no WTA de Bad Gastein, na Áustria, ocasião em que a brasileira sofreu com dores no joelho direito e abandonou a partida após 51 minutos, quando perdia o primeiro set por 5/2. Felizmente, ela se recuperou a tempo para competir em casa.
“Cheguei aqui e nem sabia se iria conseguir jogar. Só tem coisa boa por vir. Estou muito feliz por ter alcançado a final e agora quero sair com vitória amanhã”, garantiu a atleta em entrevista à Bandsports.
O jogo - A partida começou acirrada. Teliana sofreu uma quebra de serviço, e após três break points perdidos, devolveu a gentileza à adversária. As atletas confirmaram seus serviços até o oitavo game, quando a alagoana abriu 40-0 no game de serviço da letã e obteve nova quebra. Depois disso, foi preciso apenas confirmar o saque para fechar a parcial por 6/3.
Duas quebras para cada lado abriram o segundo set. Teliana forçou mais uma quebra e abriu 4/3, mas Sevastova devolveu e deixou tudo igual (5/5). A 78º do mundo pressionou na reta final e forçou mais um break point, salvo pela letã. Porém, Sevastova não resistiu a ao segundo break point e foi quebrada. Novamente, bastou à melhor tenista brasileira vencer seu game de saque para garantir a vitória e avançar para a decisão.
Ao todo, Teliana converteu seis dos dez break points que forçou (60%), enquanto Sevastova desperdiçou apenas dois de seis oportunidades de quebra (33%). O único ace da partida foi da tenista de Alagoas, que também errou menos: apenas uma dupla falta contra três da adversária.
