Rivais há dois anos e exceções no Brasil, Carille e Renato se reencontram
Por Redação
11/05/2019 às 10:27
São Paulo, SP
Ainda que tenham vencido os respectivos campeonatos estaduais e tenham conquistado os objetivos iniciais do ano, com o Timão assegurado na segunda fase da Sul-Americana e o Grêmio confirmado como um dos clubes nas oitavas de final da Copa Libertadores da América, ambos ainda estão longe de encontrar o nível de futebol apresentado, por exemplo, na citada temporada de 2017. E não têm grande pressão para apresentá-lo.
Já classificados como ídolos dos respectivos clubes, os dois têm respaldo incomum da diretoria, talvez comparado apenas ao que se vê com Luiz Felipe Scolari no Palmeiras e Mano Menezes, no Cruzeiro. É por isso que, mesmo com apenas um ponto conquistado em três rodadas de Brasileiro, Renato vai à Arena em alta com o seu torcedor.
"O Corinthians vai despencar", previu o gremista em 2017, quando passou boa parte do torneio sem conseguir cortar uma margem de duas a três rodadas de diferença dos comandados de Carille na liderança do torneio. Hora de tentar fazer isso com as próprias mãos, já que, no duelo direto, Carille venceu o Grêmio em Porto Alegre e segurou um 0 a 0 em Itaquera, essenciais para vencer a disputa.
Mandante, o corintiano quer usar a primeira semana inteira de trabalho em dois meses para mostrar que pode mostrar um futebol melhor. "Só não posso ver fantasmas", ressaltou Carille, convencido de que não há tanto o que melhorar em um calendário cheio como no Brasil, com mais dois mata-matas até a parada para a Copa América. "Vamos precisar de todos, a começar pelo sábado", cravou.