MP da Espanha se opõe a recurso da defesa e pede que Daniel Alves siga preso - Gazeta Esportiva
MP da Espanha se opõe a recurso da defesa e pede que Daniel Alves siga preso

MP da Espanha se opõe a recurso da defesa e pede que Daniel Alves siga preso

Gazeta Esportiva

Por Redação

06/02/2023 às 22:42

São Paulo, SP

O Ministério Público da Espanha manifestou sua oposição à liberdade provisória do lateral direito brasileiro Daniel Alves nesta segunda-feira. Ele está preso preventivamente desde 20 de janeiro acusado de agressão sexual a uma mulher espanhola de 23 anos.

O MP solicitou à juíza responsável pelo caso que Daniel siga preso no Centro Penitenciário Brians 2 até que enquanto o caso é investigado. Essa é uma resposta a um pedido da defesa do jogador realizado na última semana, pedindo sua liberdade.

Segundo o MP, os motivos para a continuidade da prisão são o risco de fuga e os "indícios racionais" de que o crime foi cometido por ele.

Além disso, o órgão rejeita as medidas sugeridas pela defesa de Daniel, como a entrega de passaportes brasileiro e espanhol, a utilização de uma pulseira eletrônica e, ainda, o comparecimento diário à Justiça.



Na semana passada, a defesa de Daniel Alves, sob comando do advogado Cristóbal Martell, pediu a soltura afirmando que o jogador não tinha risco de fuga e, por isso, propôs medidas alternativas, rejeitadas pelo MP nesta segunda.

Nesta segunda-feira, a esposa do jogador, Joana Sanz, esteve no Brians 2 e conversou com o marido por cerca de 50 minutos.

Entenda o caso


Daniel Alves foi preso preventivamente no dia 20 de janeiro após prestar depoimento voluntariamente à polícia de Barcelona, na Espanha, por uma acusação de agressão sexual contra uma jovem de 23 anos em uma boate local, chamada Sutton, em 30 de dezembro de 2022.

As autoridades catalãs informaram que o jogador deve permanecer detido até que ocorra o julgamento do caso, ainda sem data definida. Mais tarde no mesmo dia da prisão, o Pumas, do México, anunciou a rescisão contratual do lateral de 39 anos de idade.

A juíza do processo, Maria Concepción Canton Martín, ordenou prisão preventiva sem fiança de Daniel Alves, a pedido do Ministério Público. Foi ela quem ouviu todos os depoimentos (da denunciante, de Daniel e de um amigo do atleta que estava presente na boate) e teve acesso às provas apresentadas pela jovem.

Daniel Alves nega todas as acusações, mas mudou ao menos três vezes sua versão dos fatos. A advogada da vítima informou que Daniel não usou camisinha e que sua cliente passou por tratamento para evitar doenças sexualmente transmissíveis.

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