Em evento realizado em Tóquio, nesta quarta, para anunciar o novo patrocinador do Mundial de Clubes - a Alibaba, empresa de eletroeletrônicos chinesa que fechou contrato de oito anos -, Thierry Weil, diretor de marketing da Fifa, admitiu certas dificuldades para fechar acordos de patrocínio recentemente. De acordo com o dirigente, não tem sido fácil vender o nome da empresa diante dos escândalos de corrupção que abalam sua imagem.
"Seria errado dizer que não estamos tendo dificuldades devido às circunstâncias que cercam a Fifa nos últimos meses. Não está sendo fácil vender (a marca). Estamos conversando com diferentes empresas, mas somos realistas e sabemos que isso não vai mudar até que se apliquem reformas e que se eleja um novo presidente em fevereiro", comentou Weil.
Em outubro, após o afastamento de Joseph Blatter, uma das principais patrocinadoras da Fifa, a Visa, empresa de cartões de crédito, admitiu que, se as reformas não fossem eficazes, poderia repensar o contrato de patrocínio válido até 2022. Em uma audiência parlamentar na Inglaterra, com outras empresas que dão aporte à Fifa, Ellen Richey, vice-presidente da empresa, cogitou repensar a parceria.
Manchada pelos casos de corrupção desde maio, quando uma operação conjunta da polícia suíça e do FBI prendeu sete dirigentes em um hotel de Zurique, na Suíça, além de outros seis empresários, a Fifa deve eleger seu novo presidente em fevereiro. Enquanto isso, a investigação da procuradoria norte-americana segue seu curso e se volta ao futebol sul-americano.
