Preso em Zurique, capital da Suíça, desde maio – quando as primeiras ações por parte da Justiça foram tomadas -, Rafael Esquivel, ex-presidente da Federação Venezuelana, deve, finalmente, ser extraditado aos Estados Unidos num prazo máximo de dez dias.
A informação foi confirmada por um porta-voz do Departamento de Justiça da Suíça, Folco Galli, nesta sexta-feira. “Esquivel deve ser colocado sob custódia de uma escolta policial dos Estados Unidos e deve ser levado ao país em cerca de dez dias”, garantiu o oficial ao falar à Associated Press.
Assim como outros ex-mandatários do futebol sul-americano, como o peruano Manuel Burga, o chileno Sergio Jadue e o brasileiro José Maria Marin, Esquivel é acusado de engendrar um esquema de suborno e pagamentos de propina que envolveram empresas de marketing na negociação de direitos de transmissão de edições da Copa América.
Desde dezembro de 2015 Esquivel tenta, por meio de sua defesa, contrapor a ordem de extradição que já foi expedida pela Justiça norte-americana há alguns meses. No entanto, a Corte do Brooklyn, que vem julgando os envolvidos, parece irredutível quanto à presença do dirigente venezuelano em frente ao júri.
