“O objetivo sempre foi formar a delegação mais forte possível diante do calendário internacional das modalidades. E a inscrição final permite dizer que cumprimos o objetivo. O Time Brasil vai muito bem representado para retornar ao topo do quadro de medalhas, um dos nossos objetivos na competição”, disse Sebastian Pereira, chefe da Missão.
Dentre os oito medalhistas olímpicos, Felipe Wu (tiro esportivo), Bárbara Seixas (vôlei de praia), Arthur Nory e Arthur Zanetti (ginástica artística) e Erlon Souza (canoagem velocidade) estiveram no pódio no Rio-2016 e Ana Marcela Cunha (águas abertas) e Abner Teixeira (boxe) conquistaram suas láureas em Tóquio-2020. Isaquias Queiroz (canoagem velocidade) é o único a conquistar medalha nas duas últimas edições.
“Daqui uns dias estarei em Assunção, vai ser muito bom competir com os atletas sul-americanos e ajudar a estimular o nosso esporte. Sei que teremos muitos atletas que serão destaque no futuro assim como eu sou. Então, acho legal participar e transformar a nossa competição em uma boa festa na água”, disse Isaquias, dono de quatro medalhas olímpicas.
Os medalhistas em Mundiais são 21, sendo 17 deles em provas olímpicas: Ana Marcela Cunha (águas abertas); Letícia Oro (atletismo); Carol “Naka” Almeida (boxe); Ana Sátila e Pepê Gonçalves (canoagem slalom); Isaquias Queiroz e Erlon Souza (canoagem velocidade); Nathalie Moellhausen (esgrima); Arthur Nory e Arthur Zanetti (ginástica artística); Ana Paula Rodrigues (handebol); Gabriel Santos (natação); Milena Titoneli (taekwondo); Marcus D’Almeida (tiro com arco); e Ana Patrícia, Bárbara Seixas e Duda Lisboa (vôlei de praia). Keno Marley (boxe), Felipe França (natação), Paulo Ricardo e Icaro Miguel (tae kwon do) são os medalhistas mundiais em provas não olímpicas que estarão em Assunção-2022.
Mas além dos grandes nomes, há espaço também para a nova – e para a novíssima geração – do esporte brasileiro. Os mais novos da delegação são Laura Silva, do squash, e Hussein Daurich, do tiro esportivo, com 14 anos. Alguns dos mais jovens em Assunção já tiveram destaque no Pan-Americano Júnior de Cali-2021 e estão com as vagas garantidas em Santiago-2023, como são os casos dos nadadores Stephanie Balduccini e Breno Correia e do patinador de velocidade Guilherme Abel Rocha.
1️⃣0️⃣ dias para #Assunção2022 🇵🇾
Cola com a gente e o #CanalOlímpicoDoBrasil pra torcer pelos nossos atletas e se ligar em tudo que rolar nos Jogos Sul-americanos!
Vamooooooo 🚀🇧🇷 pic.twitter.com/KuCHyt1IZ1
— Time Brasil (@timebrasil) September 21, 2022
Histórico
Assunção-2022 será a 12ª participação brasileira em Jogos Sul-Americanos, que está presente desde a primeira edição, em La Paz-1972, quando a competição ainda era chamada de Jogos do Cruzeiro do Sul. O COB levará 468 atletas de 45 modalidades para a capital paraguaia. Essa é a maior delegação do Time Brasil no ciclo olímpico. A expectativa é voltar a liderar o quadro de medalhas, depois de ter ficado na segunda colocação, atrás da Colômbia, na edição de Cochabamba, na Bolívia, em 2018.
O Brasil liderou o quadro de medalhas, na edição do Brasil em 2002, e em Santiago-2014. Na edição realizada em Belém, Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo há 20 anos, o Time Brasil conseguiu o recorde de ouros: 146. Já o recorde de medalhas foi conquistado na edição de Medellín-2010, com 355. Fora de casa, esta edição também foi a que o Brasil conquistou mais ouros: 133. Na última edição, em Cochabamba, a delegação brasileira faturou 204 pódios (90 de ouro, 58 de prata e 56 de bronze) e ficou na segunda colocação no quadro de medalhas.