Com contrato até 2030, patrocinadora aposta em reforma na Fifa - Gazeta Esportiva
Com contrato até 2030, patrocinadora aposta em reforma na Fifa

Com contrato até 2030, patrocinadora aposta em reforma na Fifa

Gazeta Esportiva

Por Redação

16/12/2015 às 12:53

São Paulo, SP

Presidente da Adidas nega envolvimento em polêmicas e crê em mudanças na Fifa (Foto:Reprodução)
Presidente da Adidas nega envolvimento em polêmicas e crê em mudanças na Fifa (Foto:Reprodução)


Uma das maiores fornecedores de material esportivo, a Adidas, empresa que tem vínculo de patrocínio com a Fifa até 2030, aposta que a mudança política na Fifa que já começa a ter contornos definidos antes mesmo das eleições pode levar a entidade que coordena o futebol mundial a novos rumos. Porém, caso contrário, o presidente da empresa admite que pode repensar a parceria.

Garantindo que a fabricante alemã está isenta de qualquer escândalo, Herbert Hainer comentou o cenário instável em entrevista ao jornal Handelsblatt. “Se a Fifa conseguir se formar, e acredito que vá por um bom caminho, seguiremos como estamos. Mas do contrário, pensaremos quais serão as alternativas”, falou o presidente da empresa.

Assim como o MC Donalds, multinacional do ramo alimentício, a Visa, empresa de cartões de crédito e débito, e a Coca Cola, a Adidas é uma das patrocinadores que fornece maior aporte financeiro à Fifa. Contudo, o investimento pode ser realocado de uma hora para outra no intuito de evitar a vinculação da marca com escândalos de corrupção prejudiciais à imagem.

Recentemente, em coletiva para anunciar a Alibaba, nova patrocinadora do Mundial de Clubes, o diretor de marketing da Fifa, Thierry Weil, reconheceu que tem encontrado dificuldades para angariar fundos e novas parcerias diante da eclosão da crise política na entidade.

“Seria errado dizer que não estamos tendo dificuldades devido às circunstâncias que rondam a Fifa nos últimos meses. Não está sendo fácil vender (a marca). Estamos conversando com diferentes empresas, mas somos realistas e sabemos que isso não vai mudar até que se apliquem reformas e se eleja um novo presidente em fevereiro”, declarou.

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