Segundo dados do Footstats, os comandados de Eduardo Baptista terminaram a partida com ampla maioria na posse de bola: 59%. Nos chutes a gol, também há superioridade carioca. São 13 finalizações dos visitantes, sendo seis dessas na direção do gol de Fernando Prass, contra oito dos anfitriões, com cinco acertando a meta de Cavalieri.
A estatística que mais chama a atenção e expressa perfeitamente como o Fluminense teve um desempenho de quem poderia ter se classificado é a quantidade de passes efetuados durante o jogo. Enquanto os cariocas trocaram 329 passes e erraram 43, uma taxa de acerto de 88% o Palmeiras trocou apenas 183. Números de impressionante disparidade, e que mostram como o Verdão teve dificuldades de articular suas jogadas em boa parte do tempo.
O que o Flu não contava é que teria pela sua frente Fernando Prass, goleiro palmeirense que foi decisivo para dar a vaga na final ao time paulista e evidenciou que os números podem acabar contrariando a história de uma partida. O Palmeiras sofreu, testou o coração do seu torcedor, mas é finalista, enquanto o Fluminense, que teve a bola e criou mais, está eliminado.
Posse de bola 41,2% 58,8%
Passes 223 (43 errados) 371 (43 errados)
Lançamentos 58 (16 certos) 42 (13 certos)
Finalizações 8 13
Cruzamentos 15 17
Escanteios 3 3
Desarmes 22 16
Faltas 12 24