Andrés define nomes para o futebol e aguarda chapinhas para montar diretoria - Gazeta Esportiva
Andrés define nomes para o futebol e aguarda chapinhas para montar diretoria

Andrés define nomes para o futebol e aguarda chapinhas para montar diretoria

Gazeta Esportiva

Por Bruno Ceccon e Tomás Rosolino

07/02/2018 às 06:57 • Atualizado: 07/02/2018 às 10:58

São Paulo, SP




O presidente Andrés Sanchez se prepara para unir o Corinthians nos próximos 100 dias, mas já deixou adiantada a parte que não pode esperar: o futebol. Com os nomes definidos para as funções estratégicas do "carro-chefe" do clube, como ele próprio define, o mandatário usará reuniões nos próximos dias para conseguir chegar à conclusão de quais serão os mais indicados a ocupar os cargos que restam para formar a sua diretoria.

Pensando na celeridade necessária para se tratar do futebol, Andrés deixou claro que Duílio Monteiro Alves ficará a cargo do futebol, Luis Paulo Rosenberg coordenará o marketing, Fábio Trubilhano será o diretor jurídico e Marcos Chiarastelli assumirá a parte financeira, dividindo funções com Wesley Melo. Essas são os setores que, direta ou indiretamente, afetam o dia a dia do futebol, como busca por patrocinadores, novos jogadores e pagamento de salários.

Restam agora os cargos que fazem referência maior ao clube social, como as diretorias Administrativa, Cultural, Departamento Social e de Patrimônio e Obras, Esportes Terrestres, Esportes Aquáticos e Futebol Amador. Tendo em vista a necessidade de unificar o Alvinegro e o novo sistema de eleição, que dividiu as vagas do Conselho Deliberativo em "chapinhas", Andrés deixou claro que a prioridade será dar voz àqueles que triunfaram no pleito.

"Vamos fazer composição, chapinhas querem espaço no clube, ver a melhor maneirar de apaziguar. E os vice-presidentes terão maior participação", comentou o dirigente, referindo-se a Edna Murad, 1ª vice, e Alexandre Husni, 2º, que deverão exercer papel ativo no Parque São Jorge para dar mais liberdade de ação a Andrés no futebol.



A necessidade de compor uma diretoria heterogênea é tamanha que Duílio Monteiro Alves, por exemplo, a princípio vem sendo citado como "diretor-adjunto", mesmo que não haja qualquer nomeação de outro diretor de futebol. Caso haja essa necessidade, porém, ele já foi informado que dividirá o departamento com outro nome, ambos trabalhando em conjunto com o gerente, Alessandro.

O mais provável é que as nomeações só ganhem força no final de fevereiro, quando serão empossados os novos conselheiros e definidos os membros do Cori (Conselho de Orientação) e do Conselho Fiscal, além dos respectivos presidentes. É possível que seja negociada uma proporcionalidade na distribuição dos cargos, respeitando a votação recebida pelas chapinhas, mas nada foi definido até o momento.

Atualmente com 338 conselheiros, entre trienais e vitalícios, o Alvinegro terá importantes questões a serem tratadas nos próximos anos, como a renegociação da dívida com a Caixa referente ao estádio de Itaquera, precisando de uma base forte no clube para aguentar possíveis turbulências impulsionadas pela imprevisibilidade do desempenho dentro dos campos..

A ideia é que, com a maioria garantida do Conselho, evite-se desgastes semelhantes ao sofrido por Roberto de Andrade, alvo até de um processo de impeachment nos momentos mais complicados do seu mandato, diretamente relacionado com a má fase do futebol em 2016.

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