Paulo Otávio, do Wolfsburg, se posiciona sobre retorno da Bundesliga - Gazeta Esportiva
Paulo Otávio, do Wolfsburg, se posiciona sobre retorno da Bundesliga

Paulo Otávio, do Wolfsburg, se posiciona sobre retorno da Bundesliga

Gazeta Esportiva

Por Redação

09/05/2020 às 14:03

São Paulo, SP

Após a autorização do governo alemão, a Bundesliga, primeira divisão do campeonato nacional, será retomada no dia 16 de maio. A decisão foi tomada em uma videoconferência entre a chanceler Angela Merkel e os governadores locais.

Com o retorno iminente da primeira grande liga da Europa, Paulo Otávio, lateral-esquerdo do Wolfsburg, se posicionou a respeito.

Paulo Otávio se diz feliz com o retorno da Bundesliga (Foto: Reprodução/Instagram)


“Foi muito boa a notícia que recebemos que a Bundesliga vai voltar, existe o receio natural do que pode acontecer, até porque o vírus ainda existe, não tem vacina, mas pelo controle que a Alemanha fez, os mais de 1700 jogadores testados”, destacou.

O brasileiro ainda detalhou a sensação de voltar a atuar, mas reiterou a importância de que os atletas continuem respeitando os protocolos das autoridades de saúde.

“É boa essa sensação de voltar a pensar em três pontos, em vencer. Os jogadores agora precisam ter a consciência de que, fora de campo, o controle precisa ser o mesmo, somos figuras públicas e temos o dever de ser exemplo para os outros. Se fizermos nossa parte direitinho, mostrando o que é certo e o que é errado, podemos fazer com que essa curva se torne uma reta”, completou.

Segundo Paulo Otávio, o retorno do Campeonato Alemão é um reflexo das condutas adotas pelas autoridades do país.

“A Alemanha controlou muito bem essa pandemia, tanto o sistema de saúde como o sistema de segurança pública. Nós saíamos para treinar, e no trajeto até o clube dava para perceber uma grande quantidade de viaturas na rua, e a polícia estava realmente controlando o direito de ir e vir, os parques e lagos fechados, e isso tudo contribuiu para que a curva fosse achatada”, contou.

“Um dia eu fui ao mercado para comprar coisa básica, não ia precisar nem de sacola. O segurança chegou e falou que eu tinha que pegar um carrinho, senão eu teria que ir embora. Aí ele explicou que independentemente do que eu fosse comprar, o uso do carrinho era para delimitar a distância entre uma pessoa e outra. E aí a gente vai percebendo que até nas pequenas coisas o controle deles foi absoluto”, concluiu.

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