Mancini vê expulsão como divisor de águas e jogadores falam em má fé - Gazeta Esportiva
Mancini vê expulsão como divisor de águas e jogadores falam em má fé

Mancini vê expulsão como divisor de águas e jogadores falam em má fé

Gazeta Esportiva

Por Redação

13/06/2018 às 00:47 • Atualizado: 13/06/2018 às 00:49

São Paulo, SP




A arbitragem de Igor Junio Benevenuto na derrota do Vitória por 3 a 0 para o São Paulo, na noite desta terça-feira, no Morumbi, foi motivo de reclamação por parte de jogadores e do técnico do time baiano após a partida válida pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro.

As críticas se referem ao cartão vermelho aplicado de forma direta ao meia Yago, aos 34 minutos do primeiro tempo, após falta em Nenê. No lance em questão, o são-paulino reagiu levando os braços para trás, enquanto o jogador do Vitória tentou responder com um tapa, que não atingiu o camisa 7 do Tricolor.

Na saída de campo, Rhayner reclamou da falta de critério ao afirmar que o juiz ignorou o aviso do quarto árbitro de que Nenê teria revidado a falta com um tapa, desferindo golpe semelhante ao de seu marcador.



“Ele agiu de má fé. Ele (o quatro árbitro) falou comigo que avisou que o Nenê também deu (um tapa). Se o Nenê não tivesse feito nada, não teria tomado o amarelo. (O juiz) Não tem critério para dar vermelho para um e amarelo para outro”, afirmou Rhayner à Rádio Metrópole, de Salvador.

O atacante Neilton, que defendeu o São Paulo em 2017, compartilhou da opinião de seu companheiro. “Palhaçada. Até os jogadores do São Paulo falaram que o juiz brincou no jogo. Às vezes, o árbitro sofre a pressão de jogar no estádio que é o mandante. Ele não errou. Ele teve má fé, porque foi avisado e quer ser o protagonista do evento”, esbravejou o atacante à Rádio Transamérica.

Já o técnico Vagner Mancini, em entrevista coletiva, afirmou que a expulsão foi decisiva no resultado final da partida e que o árbitro não adotou os mesmos critérios com atitudes semelhantes dos jogadores do São Paulo.

“Todo mundo viu. A única coisa que estou curioso é o que ele vai escrever na súmula, porque tivemos lances parecidos: do Arboleda com o Neilton no final do jogo, do Diego Souza com um dos nossos zagueiros”, analisou o treinador, que prosseguiu.

“O que eu quero dizer é que até o lance da expulsão, que foi um divisor de águas na partida, mesmo depois que o São Paulo fez 1 a 0, tivemos chances de empatar, mas o ‘x’ da questão foi o aspecto emocional da partida. Meus atletas ficaram revoltados, perdemos o lado emocional e, em seguida, levamos o segundo gol”, lamentou.

“No intervalo, só tive tempo de arrumar e acalmar os atletas. Foram inúmeras dificuldades. No meu ver, o Vitória faria um jogo equilibrado mesmo diante das dificuldades. Depois da expulsão, vimos outra partida”, concluiu.

Com a derrota, a sexta no Campeonato Brasileiro, o Vitória permanece com 12 pontos, no 15º lugar, mas pode entrar na zona de rebaixamento ao final da rodada. Após a pausa para a Copa do Mundo, o Rubro-Negro baiano encara o Paraná, em 18 de julho, no Barradão.

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