“Foi uma experiência muito interessante. Não tem muita diferença do trabalho que eu fazia como auxiliar técnico. Claro que existe um respeito hierárquico com a figura principal do processo, que é o treinador. Mas eu sempre fui um auxiliar muito atuante. Então acaba sendo um gerenciamento conjunto. Nessa questão eu não senti maiores dificuldades”.
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Apresentação: @pedroguedao e @anuar_sayed Participação especial: pivettibruno
O jovem treinador de 36 anos ficou no comando após a demissão de Geninho, muito por conta dos cortes de gastos do clube baiano durante a pandemia. A princípio, seu trabalho em Salvador era com as categorias de base e para dar um padrão mais organizado ao Rubro-Negro.
“O trabalho no Vitória não era só pautado para a primeira equipe. Eu cheguei no ano passado para assumir a coordenação técnica das categorias de base, bem como o trabalho de auxiliar técnico no profissional e para implementar uma filosofia de treino em todas as categorias para facilitar a transição de jogadores entre elas. Assim o clube poderia usar os atletas da base, que sempre foi a essência do Esporte Clube Vitória. E creio que nesta parte nós fomos muito bem. Infelizmente fomos muito atrapalhados pela pandemia”.
Na opinião de Pivetti, o que mais pesou para que a equipe não conseguisse manter o nível foi o calendário. Como disputava o estadual com o subb-23 e a Copa do Nordeste com o time principal, o Vitória acabava jogando três vezes ou quatro vezes por semana, tornando a recuperação ainda mais difícil do que o normal.
“Quando voltamos a competir, chegamos numa situação que eu nunca havia vivenciado na carreira, que era jogar na quarta, quinta, sábado e domingo, pelo estadual e Copa do Nordeste. Então essa oscilação de desempenho é natural. Se você tem uma oscilação de desempenho, também vai ter de resultado. Infelizmente nos meus últimos jogos nós oscilamos para baixo. Mas tenho plenas convicções de que se o trabalho continuasse nós conseguiríamos bons resultados. Eu estava com o grupo há muito tempo e acho que poderíamos dar a volta por cima. Sou amigo do Barroca e fiquei feliz que ele assumiu, tem uma filosofia parecida com a minha. Fico na torcida para que o clube possa se restabelecer e fazer uma boa campanha na Série B”.