Em nota, Cruzmaltino rebateu as alegações feitas pelo consórcio como justificativas para o jogo não acontecer no Maracanã e considerou a postura como "arbitrária e ilegal".
NOTA DE REPÚDIO:
Consórcio Maracanã
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— Vasco da Gama (@VascodaGama) June 24, 2022
Primeiro, o consórcio disse que a impossibilidade de receber a partida se dava pelo fato de que "já havia uma programação de oito a dez jogos no estádio para o mês de julho, a depender da performance de CR Flamengo e Fluminense FC na Copa do Brasil".
No entanto, o Vasco contrariou, afirmando que, com a eliminação do Tricolor das Laranjeiras na primeira fase da Libertadores, não haveria esse décimo jogo, e portanto, Vasco x Sport caberia no cronograma.
Outro motivo apresentado ao Cruzmaltino foi o de que o "intervalo de menos de 24 horas entre os jogos, inviabiliza o cumprimento do prazo mínimo recomendado para a manutenção da qualidade do gramado", mas o clube afirmou que "o Maracanã tem recebido rotineiramente jogos com intervalo de 24 horas ou menos".
"Não é possível aceitar que o Vasco da Gama seja impedido de utilizar um equipamento que é público e que deve estar aberto e disponível para todos os clubes em igualdade de condições. CR Flamengo e Fluminense FC já realizaram esse ano 24 partidas no Maracanã. O Vasco da Gama realizou apenas uma e está sendo impedido de realizar a segunda", seguiu o clube, em nota.
Por fim, o Vasco afirmou que permanecerá lutando em busca do direito de "de sua torcida acompanhar os jogos do clube no Maracanã em condições de igualdade com os demais, como manda o termo de permissão de uso concedido pelo Estado do Rio de Janeiro".