Os ucranianos alegam que muitos dos jogadores que tinham vínculos assinados com a equipe deixaram o Shakhtar como agentes livres, resultando em um prejuízo milionário para o time.
“As medidas excessivas aplicadas pela FIFA resultaram numa grande perda de receitas com transferências de jogadores e numa fuga das receitas principais do clube de cerca de 40 milhões de euros”, afirmou Palkin, indicando uma dívida de R$ 222 milhões de reais na cotação atual.
ФК «Шахтар» подає скаргу до Європейської комісії щодо спору з ФІФА стосовно призупинення договорів із легіонерами та іноземними тренерами.https://t.co/cX0TAFf7dN
— ⚒FC SHAKHTAR DONETSK (@FCShakhtar) March 30, 2023
A reivindicação do Shakhtar ocorre depois do Tribunal Arbitral do Esporte (CAS) ter rejeitado o apelo da equipe, considerando a ação da Fifa legítima. A suspensão dos contratos é válida até junho de 2023, com possibilidade de prorrogação até 2024. Os ucranianos consideram a medida ilegal.
“Como clube, enfrentamos o preconceito e a injustiça inerentes ao sistema jurídico do futebol internacional - um processo que carece de justiça e transparência e claramente não é adequado ao propósito. A Fifa criou um sistema através do qual pode influenciar o resultado das decisões do CAS, por isso pedimos ao futebol internacional que se una e reforme os procedimentos legais e os padrões de governança do nosso esporte”, clamou o dirigente.
Com a maior parte do elenco composto com atletas do próprio país, o Shakhtar está na primeira colocação do Campeonato Ucraniano atualmente, com 42 pontos em 17 rodadas. O time de Donetsk, região ocupada pelos russos, chegou a se classificar para as oitavas de final da Europa League, mas foi eliminado pelo Feyenoord.
